Agora afolozou de vez

Caso Neymar: foi apenas sexo, conforme-se

Ah, que decepção com a minha classe. Como vou buscar justiça em cima de fatos concretos, como de um assunto tão sério como ‘estupro’ por exemplo, se nossa classe não sabe se posicionar? Como defender meu gênero no quesito ‘agressão’, assunto mais comentado hoje em dia, assunto sério, onde as estatísticas só crescem? E as feministas? Se ficar nessa de apenas ficar ao lado das mulheres, sem tentar enxergar os fatos, que credibilidade passam?
Não pode!
Somos fortes, nossa voz é muito ativa quando sabemos nos posicionar. É isso, se posicionar!
Não importa se você é um caso recente, um sexo virtual, ou uma ex mulher. Se você não souber se posicionar, você não é nada!
Como tentar entubar esse caso Neymar, por exemplo? Eu, como mulher, jornalista, mãe e com uma bagagem considerada razoável para poder opinar, me sinto envergonhada.
Não tem como aplaudir o inexistente porque somos ‘unidas’, ou tentamos ser.
Se unir é agir com a verdade, com o justo, com os fatos e jamais prejudicar o próximo!
Não posso, sob nenhuma hipótese, concordar com um fato onde uma mulher usou a estratégia mais batida hoje em dia: pegar um homem pelo prazer, ainda mais um homem famoso, com um leque de opções, novo, aparentemente desejado por muitas, menos eu, confesso.
Usar a estratégia do aplicativo, enviar nudes, escrever frases que te deixam sem dormir, raramente não obterá sucesso, pois a carne ainda é fraca, já que estamos falando de um hormônio chamado ‘testosterona’, mais conhecido pelos homens, somente eles entendem.
A mulher ‘inteligente’ sabe como fisgar um homem. Ela usa a sedução, o corpo, o ‘bom papo’, na hora certa, no momento certo, principalmente uma pessoa distante, longe dos seus amigos e familiares. É Neymar, mas antes de tudo, ele ainda é um ser humano.
O jogador foi leigo, foi imaturo, foi mais uma vez ‘moleque’ como muitos dizem por aí. Não mediu sua carreira, sua fama, seus patrocinadores, suas campanhas, jogou isso tudo para o ar, apostando em mais um ‘rabo de saia’, uma desconhecida, coisa que ele poderia ter a hora que quisesse, em qualquer lugar do mundo, até mesmo pelo ‘disk’!
Ah, você acha que estou dando pontos ao jogador? Claro que não! Nem me simpatizava muito com ele, mas vi que o País se uniu nesses últimos dias, dando forças, quem não gostava dele, passou a gostar, pessoas tentando entender o que se passa na cabeça de uma mulher, mãe, que atravessa o Atlântico, sem ao menos levar uma camisinha em seu bolso, já que a mesma afirmou que foi até Paris apenas para ter relações sexuais com o jogador.
Ela se diz indignada com suas marcas vistas apenas no dia seguinte, onde te pergunto, por ser mulher e já ter tido marcas sim no decorrer dos meus 43 anos de vida ativa no sexo com meus parceiros, passando longe de qualquer ato nomeado como um ‘estupro’ e sim puro prazer: você quer ter credibilidade afirmando ter sido estuprada e violentada e receber seu estuprador dia seguinte em seu quarto de hotel aos beijos, como ouvimos no vídeo divulgado?
Você quer ter credibilidade, ser estuprada e pedir um ‘souvenir’ para seu filho dia seguinte do ato propriamente dito?
Você quer passar clareza no que alega, ficando magoada porque a pessoa que você queria naquele momento não estava disponível e você, como muitas, se mostra bem p. da vida e fala que vai dormir? Como você quer ter seu estuprador de volta? Essa parte o mundo está sem entender.
Ah, mas a defesa usa aquela velha estratégia pobre: ‘marcou vê-lo de novo apenas para colher provas do dia anterior’. Oi? Não tem câmeras no hotel para verificarmos se ele chegou de fato embriagado como ela alega? Houve gritos (uma pessoa violentada grita, geralmente, pede socorro)?
O que vejo nesse desfecho é uma mulher que fez de tudo para se aproximar do seu ídolo, usou sua inteligência por saber que dificilmente um homem não cairia nas garras de uma mulher jovem, bonita, com um corpo escultural, sedutora!
O deixou louco de vontade, foi até ele ‘pós- ato’, quis inverter sua posição de ‘apenas sexo’, para ‘namoradinha da Europa’, o que eu nem acho impossível, mas caso ela não tivesse se precipitado, como a maioria que cai em si, após se sentir usada.
O que faltou foi bom senso. Dou minha opinião em cima do que vi até agora, porém cabe ao Judiciário julgar, mas de antemão peço a você, mulher: posicione-se, seja pelo sexo, seja pelo prazer, seja pelo casamento, sem este, jamais você poderá cobrar justiça!

*Fernanda Alves, jornalista, empresária e mãe
Escrito no Estadão

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário