Coluna do blog


Em busca do equilíbrio perdido
Foi na leitura atenta de opiniões sobre a política brasileira de momento, que encontramos, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, um texto do cientista político Rodrigo Augusto Prando que discorre sobre as manifestações a favor do governo Bolsonaro e o possivel ganho de capital político pelo grupo governista. Rodrigo Augusto busca o equilibrio entre posturas e frisa que ".... as manifestações favoráveis ao Governo Bolsonaro, no domingo (26/05), trouxeram um saldo positivo, de ganho de capital político. Não foi estrondosa como gostaria o Planalto e os bolsonaristas, mas não foi pífia e esvaziada como desejariam os opositores do governo. Alguns aspectos merecem destaques. Em primeiro lugar, a manifestação não pode ser tomada como uma fotografia e sim como parte de um filme. Se a foto de domingo é boa; o filme não é nada positivo para o atual governo. Em recente pesquisa, a curva de desaprovação de Bolsonaro já superou a de sua aprovação e, somado a isso, persiste a crise econômica, desemprego, subida do dólar e a ausência de uma articulação política com o Congresso Nacional (deputados e senadores). Assim, esse ganho de capital político adicionado a Bolsonaro pode ser efêmero, especialmente pela lógica de manter uma ação política em que o ato de governar é o de escolher inimigos e atacá-los (a esquerda, a mídia, as corporações, a velha política, as Ciências Sociais, a universidade, etc.). Em segundo lugar, a manifestação foi legítima, como foi a contrária ao governo; pois, por uma questão de lógica e honestidade, ou todos são idiotas manobráveis ou todos estão no seu direito à livre e pacífica manifestação. Tendo a crer na segunda opção. Bolsonaro e os bolsonaristas recuaram de um ataque direto ao Congresso e ao STF e buscaram pautar as ruas no apoio à reforma da previdência e ao pacote anticrime de Moro. Ponto para o governo. Contudo, persiste, às vezes latente e às vezes claramente, um viés autocrático de ataque às instituições do Estado Democrático e de Direito. Para muitos, tenho certeza, seria melhor governar sem deputados, senadores e sem os juízes do STF. Seria, mas não é possível. Em nossa Constituição, claro está, há uma democracia representativa e com divisão do Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) numa relação de freios e contrapesos. O poder não é absoluto e, dividido, deve conviver harmoniosamente com os outros. Desta forma, o desejo de atacar os outros poderes é barrado pela Constituição e, também, por conta de que se o presidente governa assentado na legitimidade do voto, os membros do Legislativo gozam da mesma prerrogativa legal. Outro ponto positivo para Bolsonaro foi demonstrar que a força e prestígio que possui nas redes sociais, junto aos bolsonaristas, pode ser verificada nas ruas, na realidade. Contudo, o afastamento – no bojo da direita conservadora – do MBL, do Vem Pra Rua e de nomes como Kim Kataguiri, Janaína Paschoal, Lobão, entre outros, denota uma clara derrota para o universo bolsonarista e isso fica claro com os ataques que sofreram nas redes sociais e nas ruas, no domingo. A questão, novamente, é o que fará o governo com esse ganho de capital político? E como reagirão os atores políticos: deputados e senadores? O governo buscará, outra vez, dialogar e negociar ou insistirá que ele representa a "nova política" (pura, imaculada) numa guerra contra a "velha política" (transbordando vícios, conchavos e corrupção)? E os deputados e senadores – com seus respectivos presidentes, Maia e Alcolumbre – sentir-se-ão amedrontados e enfraquecidos pelas vozes das ruas ou, ao contrário, partirão para o ataque a um governo de articulação política precocemente combalida? São muitas as questões e as respostas dependerão das ações concretas destes atores. Obviamente, seria bom para o país o diálogo, a negociação e a construção de pautas minimamente consensuais: as reformas, retomada do emprego e diminuição da violência, por exemplo. Esse filme, contudo, está apenas começando...".

A frase " Cachorro mordido de cobra tem medo até de linguiça". Do cancioneiro popular.

Pacote de ações estratégicas para estimular Turismo (Foto)
Destinos como Fernando de Noronha; Maragogi, em Alagoas; Canindé de São Francisco, em Sergipe; Porto Seguro, na Bahia; Jericoacoara, no Ceará; Luís Correia, no Piauí; Barreirinhas, no Maranhão; São Raimundo Nonato, no Piauí; Cabedelo, na Paraíba e Parnamirim, no Rio Grande do Norte, serão beneficiados pelos investimentos, que serão de R$ 200 milhões para todo o país.  A ideia é que os projetos a serem implementados aumentem a qualidade da oferta turística das rotas selecionadas na região Nordeste.

Autos leriados
Guerra dentro do PT de Fortaleza. Larissa Gaspar que já foi do PT quer voltar. DeotadoRamalho presidente do PT na capital diz que não quer ela de volta. A mulherada do PT diz que quer que isso é machismo e tal. Ta um bundalelê no PT.


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