A ELEIÇÃO NÃO
ACABOU E O DESMATAMENTO JÁ ACELEROU
Entre junho e setembro, a floresta Amazônica perdeu mais de
2.400 km2 de mata, segundo dados do Deter-B do INPE. O aumento em relação
ao mesmo período do ano passado foi de 36%. O Deter-B é usado como apoio para
os dados oficiais de desmate raso baseados no Prodes e abrange o desmatamento
com solo exposto, desmatamento com vegetação, mineração, degradação por fogo
e extração de madeira. Já é clássico: em períodos eleitorais, a fiscalização
enfraquece e os desmatadores aproveitam. É possível que a campanha do
capitão-afastado, ao prometer desmontar a fiscalização e ocupar a Amazônia,
tenha incentivado o pessoal da motosserra a atacar a floresta antes mesmo do
término das eleições. Na semana passada, uma pessoa morreu em ataque a um
posto da Funai. Não é um bom augúrio, e nem uma surpresa.
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