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Isso aí é reportagem de agencia de notícias, divulgada por dois dias.

Em queda, Ciro e Alckmin questionam pesquisas

Estagnado em 11% nas últimas duas pesquisas Ibope e ultrapassado por Fernando Haddad (PT), hoje com 19%, o candidato do PDT ao Planalto, Ciro Gomes, publicou no Twitter um vídeo para acalmar seu eleitorado. Nele, diz que as pesquisas internas do partido, que não podem ser divulgadas porque não são registradas, “dão números completamente diferentes” dos do Ibope, que indicam segundo turno entre Haddad e Jair Bolsonaro (PSL).
“Dá pra gente trabalhar animado”, diz, depois de pedir que sua militância continue “aguerrida e entusiasmada” nas ruas. Ciro também fez uma comparação indireta da sua situação com a do tucano Aécio Neves nas últimas eleições, quando as pesquisas apontavam, duas semanas antes, um segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva, então do PSB. Segundo o pedetista, “as pesquisas estão saindo quase todo dia, e trazem números que, às vezes, podem confundir o eleitor”.
“Eu quero lembrar o que aconteceu na reta final das últimas eleições, as de 2014, quando as pesquisas davam um quadro completamente diferente de resultado verdadeiro que saiu depois”, diz Ciro. O vídeo reproduz então um trecho do Jornal Nacional divulgando a pesquisa Ibope de 23 de setembro de 2014, em que Dilma tinha 38%, Marina, 28% e Aécio, 19%. “Tá vendo aí? O resultado das urnas foi completamente diferente”, afirma Ciro. “Então, meu povo, a lição que fica mesmo é que a gente nunca pode transferir a nossa decisão e o nosso entusiasmo para os institutos de pesquisa.”
Alckmin
Já o candidato do PSDB ao cargo, Geraldo Alckmin, analisa os resultados com mais cautela, sem questionar os números que os institutos mostram hoje, mas garantindo que eles mudarão bastante até o dia 7 de outubro. “A curva do candidato do PT é ascendente. A do Bolsonaro não. Ele já está no teto e deverá cair”, disse, em São Paulo após participar de evento da revista Veja. Segundo ele, parte da intenção de voto no capitão reformado do Exército “não é dele, é anti-PT”.
Na véspera, pesquisa do Ibope mostrou que Haddad cresceu 11 pontos, isolando-se em segundo lugar. Bolsonaro permanece em primeiro, com 28%. Ciro, que se encontra em terceiro, está com 11% das intenções de votos.

Alckmin considera ainda que os eleitores pretendem votar em Bolsonaro achando que ele poderá derrotar Haddad, mas “eu enxergo de maneira contrária”, assinalou. “Ele é um passaporte para a volta do PT, o único que perde para o PT.”
O tucano observou que 30% do voto espontâneo ainda está indefinido. “A campanha está em aberto. E está por ondas. Já teve a onda Marina, a onda Ciro, a onda Haddad. O que vale é a onda final”, disse.

Para atrair parte do eleitorado de direita que hoje está na órbita de Bolsonaro, o tucano tenta se colocar como único antipetista viável. Ele resolveu subir o tom dos ataques após ultimato do centrão na terça (18). Nessa linha, pintou um cenário “de escuridão” em caso de vitória tanto de Haddad quanto de Bolsonaro. “Nós vamos bater, vamos mostrar os dois equívocos que o Brasil pode trilhar”, afirmou no evento.
O candidato do PSL, classificou, “é um salto no escuro, uma coisa inimaginável, o retrato do corporativismo, um atraso”. Ele chamou de horrorizante a declaração de Hamilton Mourão, candidato a vice de Bolsonaro, sobre filhos criados por mães e avós supostamente serem desajustados. “O camarada não merece nem comentário. As mulheres são heroínas. É uma ofensa às mães e avós. Mostra bem a cabeça dessas pessoas”, atacou.
Alckmin responsabilizou o PT. “O radicalismo do PT é que criou o extremismo do outro lado”, sustentou. “A responsável pelos 13 milhões de desempregados é a Dilma, quem aliás escolheu o Temer.”

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