Terminal marítimo da capital cearense vai ser privatizado
O Terminal Marítimo de Passageiros de Fortaleza, localizado no Porto
do Mucuripe, será privatizado pelo Governo Federal, sendo que o edital
da licitação para o certame deverá ser liberado nos próximos meses. A
informação foi confirmada, ontem, pelo titular da Secretaria do Turismo
do Ceará (Setur), Arialdo Pinho, que esta semana participou do II Fórum
Clia Brasil 2018, promovido pela Cruise Lines International Association e
realizado na sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços
e Turismo (CNC), em Brasília, para discutir os principais gargalos, bem
como o futuro dos cruzeiros marítimos no Brasil.
De acordo com o secretário, a privatização do Terminal Marítimo de Passageiros deverá atrair novos investimentos para a capital cearense, bem como proporcionar a injeção de recursos extras na economia do Estado. “Sem falar que dessa maneira, deverá haver um freio na realização de festas no local, que acabam gerando danos ao nosso equipamento, além de não serem boas geradoras de receitas. Acredito que a dragagem do canal do Porto do Mucuripe deva ser concluída até o fim deste mês de setembro e, para início das operações de navios de grande porte naquela área, ficará faltando apenas a verificação da batimetria, que deve ser realizada pela Marinha do Brasil. Então, poderemos realizar a entrada de navios de grande calado na área do terminal”, disse Arialdo Pinho.
Incremento
Caso tudo dê certo, é possível que já na temporada 2019-2020 cerca de 40 navios de cruzeiro internacionais possam atracar em Fortaleza, fazendo do Mucuripe o porto de entrada no Brasil desses transatlânticos. E também está sendo estudada a possibilidade de haver uma parceria entre as principais empresas de transporte marítimo de passageiros que operam no País – MSC Cruzeiros, Norwegian Cruise Lines; Royal Caribbean Cruzeiros e Costa Cruzeiros – com as companhias aéreas internacionais que têm rotas para Fortaleza, a fim de aumentar ainda mais a frequência de turistas internacionais no Ceará.
Dessa forma, as pessoas poderiam vir de navio até Fortaleza, desembarcar, passar alguns dias aqui e, em seguida, apanhar um avião para o retorno aos seus países de origem. Ou viriam de avião para a capital cearense e, daqui, pegariam o navio, seguindo pela costa brasileira e retornariam navegando a seus países. “O interessante é que esses turistas passem alguns dias em nossa capital, pois segundo um estudo internacional, cada passageiro de navios de cruzeiro deixa, ao menos, US$ 100,00 a cada desembarque que realiza nas cidades onde estão atracados, pois têm um poder aquisitivo mais alto. Se conseguirmos trazer 40 navios, serão cerca de 100 mil pessoas a mais, visitando nossa Capital”, lembrou o secretário Arialdo Pinho.
Segundo um estudo da Clia, na temporada 2017/2018 foram registradas 418.504 pessoas viajando de navio pelo litoral brasileiro, representando um crescimento de 17% em relação ao período anterior. Em média, a cada 15 cruzeiristas é gerado um emprego no País, tanto que, nesta última temporada houve a criação de 27.748 postos de trabalho.
De acordo com o secretário, a privatização do Terminal Marítimo de Passageiros deverá atrair novos investimentos para a capital cearense, bem como proporcionar a injeção de recursos extras na economia do Estado. “Sem falar que dessa maneira, deverá haver um freio na realização de festas no local, que acabam gerando danos ao nosso equipamento, além de não serem boas geradoras de receitas. Acredito que a dragagem do canal do Porto do Mucuripe deva ser concluída até o fim deste mês de setembro e, para início das operações de navios de grande porte naquela área, ficará faltando apenas a verificação da batimetria, que deve ser realizada pela Marinha do Brasil. Então, poderemos realizar a entrada de navios de grande calado na área do terminal”, disse Arialdo Pinho.
Incremento
Caso tudo dê certo, é possível que já na temporada 2019-2020 cerca de 40 navios de cruzeiro internacionais possam atracar em Fortaleza, fazendo do Mucuripe o porto de entrada no Brasil desses transatlânticos. E também está sendo estudada a possibilidade de haver uma parceria entre as principais empresas de transporte marítimo de passageiros que operam no País – MSC Cruzeiros, Norwegian Cruise Lines; Royal Caribbean Cruzeiros e Costa Cruzeiros – com as companhias aéreas internacionais que têm rotas para Fortaleza, a fim de aumentar ainda mais a frequência de turistas internacionais no Ceará.
Dessa forma, as pessoas poderiam vir de navio até Fortaleza, desembarcar, passar alguns dias aqui e, em seguida, apanhar um avião para o retorno aos seus países de origem. Ou viriam de avião para a capital cearense e, daqui, pegariam o navio, seguindo pela costa brasileira e retornariam navegando a seus países. “O interessante é que esses turistas passem alguns dias em nossa capital, pois segundo um estudo internacional, cada passageiro de navios de cruzeiro deixa, ao menos, US$ 100,00 a cada desembarque que realiza nas cidades onde estão atracados, pois têm um poder aquisitivo mais alto. Se conseguirmos trazer 40 navios, serão cerca de 100 mil pessoas a mais, visitando nossa Capital”, lembrou o secretário Arialdo Pinho.
Segundo um estudo da Clia, na temporada 2017/2018 foram registradas 418.504 pessoas viajando de navio pelo litoral brasileiro, representando um crescimento de 17% em relação ao período anterior. Em média, a cada 15 cruzeiristas é gerado um emprego no País, tanto que, nesta última temporada houve a criação de 27.748 postos de trabalho.
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