Judiciário parditário, diz Heitor


Heitor Férrer critica partidarização do Judiciário brasileiro

Após o imbróglio no fim de semana quanto à prisão e soltura do ex-presidente Lula, o deputado estadual Heitor Férrer (SD) utilizou o tempo de liderança da sessão plenária desta terça-feira (10), na Assembleia, para criticar a postura adotada por parte do Poder Judiciário diante no caso. Férrer voltou a defender que enquanto os tribunais tiverem uma composição por indicação política serão partidarizados e a Justiça passa a ser um instrumento de quem tem mais força política.

“Uma verdadeira anarquia jurídica feita por parte do Judiciário brasileiro. Esse episódio da partidarização, da politização de nossos tribunais deu no que deu. Essa lambança é fruto de uma composição de tribunais cujos membros são guindados a essas importantes funções por força política. Isso tem que acabar”, criticou.

Férrer ressaltou ainda que um juiz não poderia trazer para si processos já julgados e com juiz natural para soltar quem quer que seja e equiparou o ocorrido ao caso da venda de liminares por desembargadores do Judiciário cearense. “Os desembargadores foram afastados de suas funções porque se apropriaram de competências que a legislação não lhes dá. Essa lambança, independente de quem seja, tem que acabar no país. O primeiro passo é mudar a composição desses tribunais, hoje feita por força da indicação política”, afirmou.

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