Comitê de Inovação Tecnológica da UFC apresenta iniciativas de destaque na área
A
Universidade Federal do Ceará tem dado cada vez mais destaque às ações
de inovação tecnológica. A construção do Parque Tecnológico da UFC e o
desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão voltados ao
empreendedorismo são alguns exemplos. Essas e outras ações foram pontos
de pauta da reunião do Comitê de Inovação Tecnológica (COMIT) da UFC,
realizada na tarde dessa quinta-feira (28), na Reitoria.
Para
o reitor da UFC, Henry Campos, a "Universidade avançou muito na área da
inovação tecnológica". Ele destacou as parcerias que a UFC tem com
outras instituições, como a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação
Superior (SECITECE) e a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (FUNCAP), e as ações em andamento na
Universidade. "Nosso Parque Tecnológico está andando", lembrou.
O
titular da Coordenadoria de Inovação Tecnológica (CIT), Rodrigo Porto,
fez um balanço das ações desenvolvidas em 2017 e 2018, com destaque para
a ampliação da equipe, o apoio a seminários e palestras sobre
propriedade intelectual, a divulgação de normas de propriedade
intelectual da UFC e o novo portal da CIT (www.cit.ufc.br).
"O portal ajuda a agilizar o processo de tirar dúvidas;
disponibilizamos formulários, documentos de orientações como o
formulário de registro de patente", explicou.
PARQUE TECNOLÓGICO
– Aprovado pelo Conselho Universitário (CONSUNI) em março deste ano, o
Parque Tecnológico na UFC foi destaque na reunião do COMIT. De acordo
com o presidente do Comitê de Implantação do Parque, Francisco
Nepomuceno, a ideia é que a iniciativa contribua para a aproximação
entre Universidade, governos e empresas. "Um dos objetivos é atrair
novas atividades de pesquisa, desenvolvimento e produção de bens e
serviços", apontou.
O parque, que vai ocupar
uma área de 229 mil metros quadrados no Campus do Pici Prof. Prisco
Bezerra, deverá atrair quatro tipos de empresas: "Empresas
pré-incubadas, para transformar ideias em negócios; as incubadas, para
avaliação, acompanhamento e aceleração do crescimento; o parque
empresarial, que são pequenas e médias empresas de base tecnológica que
querem fomentar inovação tecnológica em alguma área; e o centro de
desenvolvimento tecnológico, que seria uma empresa-âncora em uma cadeia
produtiva", comentou Nepomuceno.
"A gente está
pensando no centro de desenvolvimento de pesquisa em água, em mineração,
em tecnologia da informação, em nanotecnologia e biotecnologia, e em
energia", complementou.
A gestão financeira e
operacional do parque ficará a cargo da Fundação de Apoio a Serviços
Técnicos, Ensino e Fomento à Pesquisa (ASTEF). Segundo o diretor da
fundação, José Barros Neto, a ASTEF vai elaborar e acompanhar os
projetos de pesquisa e inovação no parque, além de gerir os prédios
compartilhados e as taxas de serviços. "O papel da fundação é ajudar a
alavancar o parque", considerou.
CEMP –
Outra iniciativa de inovação em destaque na Universidade é o Centro de
Empreendedorismo da UFC (CEMP). Coordenado pelo Prof. Abraão Saraiva, o
CEMP surgiu em 2015 como programa de extensão da UFC para atuar nas
áreas de novos negócios, empreendedorismo social e
intraempreendedorismo.
Atualmente, segundo o
coordenador da iniciativa, o centro conta com 35 estudantes que atuam em
seis projetos de formação e de troca de experiências sobre
empreendedorismo. "Mais de 10 mil pessoas já foram impactadas e a nossa
visão é impactar 20 mil pessoas até 2019", disse.
INOVE
– As ações no Campus de Quixadá também foram apresentadas durante a
reunião do COMIT. Foi o caso do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da
UFC (INOVE), de Quixadá. De acordo com o diretor do Campus, Davi
Romero, o núcleo atua em três eixos: incubação de empreendimentos,
atração de empresas e laboratórios de pesquisas.
Somente
no primeiro semestre de 2018, o INOVE realizou oito ações, impactando
540 pessoas. Foram palestras, treinamentos, visitas de empresas e
participação em eventos. "A gente tem incentivado nossos alunos a
participar de competições nacionais e internacionais, eventos como
Campus Party, Hackathons pelo Brasil", destacou, lembrando também que
estudantes do campus já conseguiram o segundo lugar na edição de 2016 do
programa Corredores Digitais e foram finalistas na edição de 2017.
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