Tão levando pra onde?



Exportações de bebidas do Ceará somam US$ 23,2 mi

Seguindo como terceira maior exportadora do Brasil, a indústria de bebidas cearense atingiu US$ 23,2 milhões no volume exportado, entre janeiro e maio de 2018. Em relação ao montante de igual período do ano anterior (US$ 24,38 mi), o resultado aponta uma queda de 5%, após a alta de 2,7% observada até o mês de março, nessa base. Embora as vendas não seguissem o mesmo ritmo nacional (18,6%), o Ceará só perdeu para os estados de São Paulo (US$ 915,22 mi) e Paraná (US$ 31,92 milhões). As informações divulgadas, ontem, fazem parte do estudo setorial elaborado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).
Dentre os principais produtos exportados, no primeiro quadrimestre do ano, a água de coco continua na liderança, com o volume de US$ 13,77 milhões. Em seguida, estão suco de acerola, com US$ 3,28 milhões, alta de 147,3% sobre igual período de 2017 (US$ 1,33 mi); e outras bebidas alcoólicas, com US$ 1,24 mi, alta de 25,5% sobre o ano passado (US$ 984,22 mil). Por outro lado, duas retrações foram registradas, sendo a mais intensa em sucos de outras frutas não fermentados, com US$ 4,14 milhões, queda de 80,4% sobre o ano passado (US$ 21,14 milhões); e bebidas classificadas em demais produtos, com US$ 425 mil, queda de 54,5% (US$ 934,77 mil).
Por destinos, o levantamento aponta que os Estados Unidos ocupam a liderança das exportações cearenses, com US$ 14,1 milhões em 2018 – valor que representa 60% do total – apesar de apresentar decréscimo de 17% sobre o primeiro quadrimestre de 2017 (US$ 16,99 mi). A Holanda, por outro lado, avançou 202,3% nas compras de bebidas cearenses, ocupando o segundo maior destino, totalizando US$ 2,86 milhões – contra US$ 944,74 do ano passado. Na mesma tendência, a França cresceu 40,8%, ocupando o terceiro lugar com US$ 1,46 mi, contra os US$ 1,04 milhão anteriores. Na sequência, entre os principais destinos, com o quarto e quinto lugares, estão Canadá (US$ 1,27 mi, alta de 28,1%) e Argentina (US$ 1,24 mi, alta de 36,7%).

Importações
Já as importações do setor exibiram retração de 36,7% nos quatro primeiros meses do ano – bem acima da média nacional de -1,5% –, passando de US$ 4,67 milhões para US$ 2,96 milhões. Entre os principais itens que entraram no País, estão água de coco (US$ 2,91 milhões); outros vinhos de uvas frescas, espumantes e espumosos, somando US$ 20 mil – alta expressiva de 283,8% sobre 2017 (US$ 5.223,00); outros vinhos mostos de uvas, fermentados (US$ 18,14 mil, queda de 55,1%); cervejas de malte (US$ 5.634,00, alta de 12,8%); e vinhos em recipientes de capacidade não superior a cinco litros (US$ 2.749,00, queda de 53,7%).
O setor cearense importa das Filipinas – que participam com 98,3% do total –, movimentando, no período acumulado, US$ 2,91 milhão, com alta de 13,1% sobre 2017 (US$ 2,57 milhões). O segundo maior volume importado vem da Argentina, somando US$ 20.047,00, embora aponte queda de 89,4%; acompanhado de Portugal (US$ 17.088,00, queda de 67,7%); e Alemanha (US$ 5.634,00, alta de 12,8%), entre os principais países de origem.

Castanhas
Líder do ranking dos estados exportadores de castanha de caju, o Ceará exibiu no primeiro quadrimestre deste ano um aumento de 18,2% em relação a igual período de 2017, passando de US$ 30,1 milhões para US$ 35,6 mi. Esse montante representa 81% do total exportado pelo Brasil. O Ceará vendeu em 2018 castanha para 58 países, e os principais destinos foram Estados Unidos, Holanda, Canadá, México e Argentina. O primeiro responde por mais de 47% do total exportado, com uma cifra de US$ 16,9 milhões, 7,4% maior do que o do ano passado. A Argentina merece destaque visto que entre 2017 e 2018, as compras do produto cearense quase dobraram, exibindo um aumento de 91,8%.

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