Histórias de vida


Com licença.
Conto-lhes uma história de vida,ou pelo menos um fato, coisa rara na minha.
Um dia, depois da meia noite, comemorávamos o aniversário do querido e saudoso Welington Landim, lá num parque de Brejo Santo. O Fagner iria começar a cantar quando me chega um parceiro que havia ficado no hotel recuperando do dia para a festa da noite. Chegou pra mim e disse:A Ladi Dy morreu. Um acidente em Paris. Pensei que era efeito da tarde do amigo mas houve a insistencia; tá passando ao vivo na tv. Pedi um carro ao ani versariante e fui ao hotel. Era verdade. Voltei à festa para pedir pra alguém me levar a Juazeiro do Norte de onde muito cedo embarcaria para Fortaleza. Só sei que as onze horas da noite estava embarcando num voo direto para Londres. Durante uma semana assisti e cobri os funeráis de Diana. E ficou a forte imagem da familia dela, o ex marido e os filhos seguindo o cortejo funebre. Um menino, compenetrado, do alto de seus doze anos, seguia quase à frente do pái, o Principe Charles. Era Harry.
Hoje, 21 anos depois, a generosidade de Deus que me deixou viver até aqui, com sua benção de saúde e paz vejo aquele menino, aos 33 anos, casando, ao lado do irmao e do pai, abençoado pelos avós, aplaudido pelo povo que com saudades eternas abençou e aplaudiu sua mãe no esquife pelas ruas de Londres.
A quem diga que ficar velho só tem uma vantagem; é que vocè não morreu novo. Tem mais. Esta de poder ver a vida indo embora e se refazendo e se renovando, sejam reis, príncipes com ou sem plebeus. Deus salve a Rainha, Harry, Megan e os anos que me restem pra prestar atenção na vida. A emoção do velho é a mesma de ontem e penso eu, será a mesma até que um dia...até quem sabe!!!

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