Nas asas da FAB, a pré-campanha da turma do 1%

Ao lançar sua candidatura presidencial na semana passada, Rodrigo Maia, o presidente da Câmara, repetiu várias vezes que não será candidato do governo.
Quem quer ser candidato do governo é o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Os dois pré-candidatos têm, porém, uma coisa em comum, além da falta de votos: viajar pelo país em aviões da FAB para fazer contatos políticos e participar de compromissos que não estão em suas agendas oficiais.
Com 1% nas pesquisas, Maia e Meirelles tentam formar alianças capazes de catapultá-los a vôos mais altos.
Rodrigo Maia já foi entronizado como candidato pelo DEM, mas Henrique Meirelles ainda não tem nem partido.
Rifado pelo PSD de Gilberto Kassab, partido ao qual ainda é filiado, ele procurou a ajuda de Romero Jucá para se candidatar pelo MDB de Michel Temer, que também sonha em ser candidato.
Em matéria assinada por três repórteres, o Estadão informa que os aviões da FAB podem ser utilizados por ministros e os presidentes da Câmara, do Senado e do STF por “motivos de segurança, emergência médica e viagens a serviço”.
Consultada pelo jornal, a FAB informou que não cabe a ela “apurar se os motivos das solicitações de apoio são efetivamente cumpridos”.
A quem caberia apurar?
Vida que segue.

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