Governança
Com
base numa análise resumida, pode-se dizer que “governança corporativa”,
expressão relativamente nova na administração, é um sistema mediante o
qual empresas são dirigidas observando-se a interação entre
proprietários, sócios, CEO, conselhos, diretoria, empregados, órgãos de
fiscalização (interna e externa), enfim de entes envolvidos no processo.
As práticas de “governança corporativa” visam obter, de forma
estratégica, informações que permitam uma tomada de decisão compatível
com a expansão do valor econômico, a longevidade, o equilíbrio, o bem
comum, as diretrizes éticas e a qualidade da gestão. Objetivamente, são
quatro os princípios básicos: equidade, transparência, prestação de
contas e compliance. A “equidade” é o reconhecimento daqueles que atuam
na empresa e participam da cadeia produtiva. A “transparência” é
importante para redução do risco, aumento do investimento e eliminação
da corrupção, pois os sistemas de auditoria interna e de fiscalização
externa deverão ser justos e eficientes. A “prestação de contas” poderá
demonstrar tanto a seriedade ou não das
operações, como a evolução econômica positiva ou não da organização. Já a
“compliace” é a ação que abrange o conceito de responsabilidade. Para
tanto, serão observadas as regras legais, oriundas da CVM (mercado de
capitais), do BACEN(crédito) e da SUSEP(seguro), dependendo do tipo de
empresa aqui no Brasil. Por sua vez, a “governança corporativa” pode ser
utilizada em sociedades públicas e privadas e de capital aberto ou
fechado. Ademais, é uma maneira de aumentar a produtividade.
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC
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