Reforma trabalhista, que começou a valer neste sábado, retira direitos e oficializa trabalho precário no Brasil, avalia deputado
A reforma
trabalhista, que começou a valer neste sábado, 11/11, retira direitos
dos trabalhadores, faz com que eles paguem injustamente pela crise e
oficializa a precarização do trabalho no Brasil. A avaliação é do
deputado federal cearense Chico Lopes (PCdoB), que votou contra a
reforma e alerta para as consequências extremamente negativas que podem
acontecer agora que a reforma está em vigência.
"Os
direitos trabalhistas foram destruídos por essa dita reforma, que na
verdade é muito mais um ataque ao trabalhador e à economia brasileira.
Estão com o mesmo pretexto de que isso vai gerar empregos, o que sabemos
que não é verdade. O que a mudança na lei vai possibilitar é a
precarização dos empregos já existentes", diferencia o parlamentar.
"As
empresas passarão a contar com respaldo oficial para tratar o
trabalhador de forma ainda mais desigual, com absurdos como pagamento
por hora de trabalho, com horário totalmente incerto, e com a
precarização ainda maior das relações trabalhistas no Brasil", alerta
Chico Lopes.
"O
mais grave é que a Justiça do Trabalho, que antes era o único caminho
de o trabalhador procurar seus direitos em muitos casos, agora ficará
várias vezes de mãos atadas. Isso porque a lei, mudada pelo desgoverno
de Temer e aprovada pelo congresso cheio de empresários, como os
senadores cearenses, vai dar razão às empresas. Oficializa o trabalho
precarizado e aumenta a exploração do trabalhador. Um enorme
retrocesso", acrescenta Lopes.
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