Segundo o Brickmann...
A hora do sonho
Quando
Meirelles voltou para o Brasil, depois de boa carreira no Banco de
Boston, tinha um plano em duas etapas: primeiro, eleger-se governador de
seu Estado, Goiás; segundo, tentar a Presidência. Entrou no PSDB, com a
proposta de pagar sua própria campanha, sem doações. Havia, entretanto,
um obstáculo intransponível: o cacique tucano de Goiás, Marconi
Perillo. Meirelles então se elegeu deputado federal. Nem
tomou posse: Lula, eleito ao mesmo tempo, convidou-o para presidente do
Banco Central. Mas seu sonho se manteve: está no PSD de Kassab, seu
trabalho na Fazenda vai bem, Temer não tem outro nome. Entre Lula (ou
poste de plantão), Alckmin e Bolsonaro, Meirelles pode ser o
candidato-novidade, sem processos, capaz de viajar a Curitiba a passeio,
sem medo, e com Temer.
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