Ceará Transparente: Governo paga primeira parcela do 13º e injeta R$ 410 milhões na economia
Na
segunda edição da série mensal Ceará Transparente, vamos tratar das
contas do governo. Com o tema “Equilíbrio financeiro do Ceará”, a série
trará, até sexta-feira (7), três matérias sobre a situação fiscal do
Estado diante da crise econômica nacional
A
primeira parcela do 13º salário dos cerca de 160 mil servidores
estaduais, entre ativos, inativos e pensionistas, será paga nesta
quinta-feira (6). Com o pagamento, anunciado pelo governador Camilo
Santana no dia 13 de junho, serão injetados R$ 410 milhões na economia
do Estado.
De
acordo com o secretário da Fazenda (Sefaz), Mauro Filho, o Ceará é o
único estado do Brasil que tem um calendário de pagamento assegurado até
o fim do ano, inclusive do 13°. “A redefinição da estrutura de receita e
de despesa permitiu, além da capacidade de investimento, essa segurança
ao servidor público estadual. E se você somar a folha do mês de junho,
paga no dia 1°, com a primeira parcela do 13°, nós estamos falando de
uma injeção de recursos na economia cearense da ordem de R$ 1,2 bilhão”.
A
expectativa é que esses recursos estimulem a economia do Estado,
fortaleçam a confiança do comércio e promovam a ampliação do crédito e
do consumo. “Isso, inequivocamente, vai fazer a economia do Estado girar
mais rapidamente. E, nesse momento de diminuição da atividade
econômica, a injeção desses recursos permitirá que a economia cearense
se revolucione com novos negócios”, projeta Mauro Filho.
Equilíbrio fiscal
Num
cenário de crise e com estados sem conseguir manter as contas em dia, o
Ceará se destaca no País por manter os investimentos e honrar
compromissos. “O Ceará tomou três medidas importantes para assegurar
esse rigor fiscal que temos hoje. O primeiro é a Emenda Constitucional
do Crescimento, que limita os gastos de custeio, mas libera os gastos
com investimento, que é a missão maior de um setor público. O segundo
ponto é a diminuição em 10% de todos os incentivos fiscais que o Estado
deu no passado. E o terceiro foi reforço ao seu comitê gestor, o Cogerf,
de aprimoramento em sistemas, em decisões colegiadas, para poder fazer
com que esse controle de gastos possa ser feito com eficiência”, explica
o titular da Sefaz.
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