Bom dia


A má vontade de Moro com as menções de Palocci à Globo e a um banqueiro

Da Redação
O vídeo acima reúne dois trechos do depoimento do ex-ministro Antonio Palocci ao juiz Sergio Moro, em Curitiba.
No primeiro, Palocci tenta contextualizar as ações de um governo para demonstrar que nem toda ação de ajuda é necessariamente criminosa. Por exemplo, diz que tentou salvar a Varig inclusive em reunião realizada no Supremo Tribunal Federal!
Como se sabe, Moro pressupõe que qualquer ação política é criminosa. Talvez acredite apenas na “meritocracia” dos concursados, pois a soberania popular brasileira está contaminada por um povo que, em si, é desdentado, descamisado e corrupto.
No segundo trecho, Palocci tinha acabado de contar que soubera, através de Marcelo Odebrecht, que existia uma “provisão” da empreiteira para as campanhas do PT, que ele contou ao então presidente Lula, que por sua vez ficou surpreso.
É aquela coisa: você separa 500 mil reais numa conta para ajudar um amigo e a própria existência dessa grana, sobre a qual seu amigo não necessariamente sabe, nem movimenta, pode incriminar seu amigo.
Palocci narra, então, que foi procurado por um banqueiro para um assunto que, segundo ele, hoje tem relação direta com a Lava Jato.
Mas… o juiz Moro não parece muito interessado — pelo menos não agora. Ele só quer falar em Odebrecht, Odebrecht, Odebrecht.
O contexto, que é essencial inclusive na atividade jornalística… esse não interessa.
O curioso é que Moro faz política fora da cadeira de magistrado: dá palestras, participa de eventos públicos, dá entrevistas, se comunica com seguidores através das redes sociais.
Mas, no papel de julgador, ele não quer saber da complexidade das relações políticas, tomando-as como intrinsicamente corruptas.
Longe da gente acreditar na santidade do ex-ministro Palocci, especialmente depois que se tornou lobista, mas observando a íntegra do depoimento fica claro que ele já foi condenado e o testemunho é mera formalidade.

Do site VIOMUNDO

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