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Ciopaer salva vidas em transportes aeromédicos de recém-nascidos no Ceará

     

Ciopaer salva vidas em transportes aeromedicos de recem-nascidos no Ceara

“O socorro vem do céu”. A frase está inserida entre as mais variadas expressões que conhecemos em nosso linguajar popular, mas também figura, com exatidão, as diversas ações desenvolvidas pelas aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE). Com destaque para os atendimentos aeromédicos, como o transporte de recém-nascidos, por meio das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), que operam nos dois helicópteros EC145 da Ciopaer.

Ciopaer salva vidas em transportes aeromedicos de recem-nascidos no Ceara 1Desde agosto de 2014, quando iniciou a formação do grupamento aeromédico, já foram transportados 64 bebês que necessitavam de algum atendimento hospitalar. O sucesso das missões se dá graças ao convênio firmado entre as pastas estaduais da Segurança Pública e da Saúde, além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Estado do Ceará (Samu/CE). No primeiro ano, foram transportados apenas três recém-nascidos. Já em 2015,esse número saltou para 22; e, em 2016, foram 31 bebês. Os atendimentos destacam-se por demandar equipamentos e profissionais especializados, a fim de atender às necessidades de um paciente com tamanha fragilidade e exigência fisiológica.Os recursos utilizados pela Ciopaer tornam o Ceará único no Brasil e destaque na América Latina no quesito de tecnologias investidas nas ações aeromédicas. Os helicópteros da Coordenadoria dispõem de aparelhos que apenas o exército dos Estados Unidos e o clube de automobilismo alemão Allgemeiner Deutscher Automobil-Club (Adac) possuem.

Com o mesmo nível de atendimentos de resgate e transporte aeromédicos existentes em países europeus, as equipes multiprofissionais, atuantes nas aeronaves da Ciopaer, passaram por treinamentos ministrados por especialistas da Alemanha, Áustria e Portugal. Além disso, os profissionais passam por capacitação regulares, o que proporciona um melhor atendimento a população cearense. Os dois helicópteros da Ciopaer são de fabricação alemã e possuem capacidade de configuração para UTI aérea. Eles são equipados com modernos equipamentos, entre eles, incubadoras de transportes de recém-nascidos, ventilador pulmonar, bombas de infusão, monitor multiparamétrico, entre outros apetrechos. Tudo isso devidamente acoplado aos suportes mecânicos e eletrônicos da aeronave, no intuito de oferecer uma assistência adequada aos transportados.

Os números de ocorrências aeromédicas envolvendo recém-nascidos ocorrem, em grande número, com o auxilio a bebês prematuros e também com doenças cardíacas. Somente neste ano, foram realizados oito atendimentos com estas duas tipificações. Foi por meio do serviço prestado pela Coordenadoria da SSPDS, que o pequeno João Miguel de Oliveira, nascido em dezembro de 2016 com cardiopatia grave, foi transferido de Juazeiro do Norte para o Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, com menos de uma semana de vida.

"Esse transporte no helicóptero, além de ser importante pelo tempo reduzido até um hospital na Capital, fez com que não sofrêssemos pelo desgaste da longa viagem por terra”. Estas palavras são de Rosymeire Oliveira, mãe de João Miguel, que narra, com palavras de gratidão, a experiência de ser contemplada com o serviço prestado pela Ciopaer. Atendimento este, que proporcionou à criança o amparo médico fundamental, com um tempo bem inferior as mais de sete horas que seriam necessárias para um deslocamento terrestre.

Com profissionais e aparelhagem capacitados, a Ciopaer constrói em suas aeronaves um cenário de segurança e eficiência no tratamento aos mais variados tipos de pacientes, em especial, aos recém-nascidos. Conforme o responsável técnico do Serviço Aeromédico, Dr. Paulo Arruda, "esse público específico, ao mesmo tempo em que nos desafia, faz de toda missão bem sucedida um prêmio ao esforço de termos favorecido a vida em momento tão frágil”. Já para o coordenador da Ciopaer, delegado da Polícia Civil do Ceará, Aristóteles Tavares, "evoluir neste e em outros tipos de atendimentos humanitários é uma meta e uma prioridade, para que esta tecnologia possa cada vez mais estar ao alcance de todos os cearenses, sem nenhuma distinção", completa.

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