Desglobalização
O
processo de globalização sempre existiu ao longo do tempo.
Historicamente não é novidade. É claro que no passado ela ocorria de
forma espontânea e natural, com pouca ou nenhuma regulamentação.
Prevalecia a lei dos mais fortes ou daqueles tecnologicamente mais
avançados. Dando um salto na História, sem prejudicar a linha de
raciocínio, o processo ficou mais organizado após a Segunda Guerra
Mundial, com a criação de Instituições Internacionais como a ONU, o
Banco Mundial, o FMI e, posteriormente, com o fim da Guerra Fria e a
queda do Muro de Berlim. Em novembro de 1989 em um encontro ocorrido na
capital dos EE.UU, convocado pelo “Institute for International
Economics”, criaram o que se chamou de “Consenso de Washington”,
abrangendo dez regras básicas para promover o ajustamento macronômico.
Além de mencionar disciplina fiscal, investimentos, e outras medidas,
deu-se prioridade à abertura comercial e ao câmbio de mercado,
objetivando fortalecer a globalização. De início, os Países do grupo da
chamada direita defendiam as diretrizes; já aqueles de esquerda eram
contra. Por exemplo, EE.UU e Grã-Bretanha, de um lado, e China e Rússia,
de outro. Ocorreram alterações significativas, envolvendo épocas boas e
momentos de crises econômico-financeiras, de desemprego, de
desentendimento, de violência, etc. Hoje, a esquerda é a favor e a
direita é contra a globalização. Basta examinar o BREXIT, o
preconceituoso “Trumpnanismo” e o posicionamento não confiável chinês.
Realmente, a politica é dinâmica. Esperamos que prevaleçam a ética, a
justiça e a paz, nesse cenário de incertezas.
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC
Ex Governador do Ceará e meu amigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário