Foi
assim...
Zezinho
abriu a sessão, falou nas chapas que chegaram para a disputa e abriu os
discursos dando a palavra a Roberto Mesquita para falar em defesa de Sérgio
Aguiar.Quase esquece. Mesquita falou dez minutos em democracia e liberdade e
quase esquece de pedir voto pro cabeça da chapa que compunha.Elmano de Freitas
foi o defensor da Chapa de Zezinho. Seguro, discorreu sobre um projeto de
Governo, da base do Governo, do grupo de apoio a Camilo. Usou 12 minutos.Mais
um. E foi anunciada a fala de outra defensora de Sérgio Aguiar, a dra. Silvana.
A deputada esqueceu a tribuna que virou púlpito pra suas peroração sobre a
bíblia. O outro. Evandro Leitão foi pra tribuna defender a Chapa Zezinho.
Contou uma história do trabalho do candidato e pediu votos. Foi simples. Muito
simples.Então as estrelas. Sérgio Aguiar foi o primeiro a discursar em defesa
própria. Discurso acrescido das lembranças do avô Murilo Aguiar e do pai, ex-presidente
da Casa, Chico Aguiar.Foi bem. Sérgio Aguiar foi também direto na condição de
candidato. E se disse preparado para exercer o cargo.Zezinho, amigo. Zezinho
chama os deputados todos de amigos e no meio do caminho de seu discurso elogiou
Sérgio Aguiar. Pediu apoio e o voto. E falou de emoção na história de
deputado.As surpresas. O PCdoB acabou votando com Zezinho. Um eleitor do PMDB
foi guindado à condição de Primeiro Secretário. Voto interessante.A frase de
todas. Aí a deputada dra.Silvana cunhou a frase mais comentada de todos os discursos “...vamos ajudar o povo
que faz xixi em garrafas, os presos, os desesperados”. Não entendi.Boirm,
contados os votos deu Zezinho Albuquerque. Uma diferença considerável para um
pleito que caminhou por vários patamares, tipo hoje ganha Serginho...amanhã
ganhou Zezinho. O que dormiu não acordou valendo.
A
frase: “ Água pelo morro abaixo, fogo
pelo morro acima e governo quando quer, ninguém segura”. Atualizando os
adágios.
Gente
educada (Nota da foto)
Tem
instantes que parece que o cristal vai trincar. Outros há que se anunciam
catástrofes. Na eleição de ontem pra presidente da Assembleia do Estado do
Ceará, poder-se-ia até usar a velha e batida frase: entre mortos e feridos
escaparam todos.Mas não; ideal é dizer que disputa entre correligionários bem
educados acaba em respeito pra seguirem juntos numa mesma estrada. Parece.
Então
ficou assim
A
Assembleia, alvo de todas as análises, de todos os achismos, de todas as
sabedorias dos últimos dias, conseguiu outra vez não deixar dúvidas: nada de
adivinhação;o jogo é jogado.
E
foi assim que...
Ratificando
em voto secreto ninguém segura uma pequena, ou grande, traição o resultado da
escolha do Presidente e da nova mesa não surpreendeu. Outra vez foi besteira
achar.
Governo
é governo
Pois
bem; quem, sem voto, sem grana, sem caixa dois, sem financiamento dos parceiros
arruma voto pra se manter no mandato em 2018? Claro que será afagado quem ficar
com o Governo.
Pois
isso...
O
canelau que pensa se saber sabido cai do cavalo em análises profundas quando
tudo está mais às claras do que nunca. A maioria elege, desde que formada junto
ao poder maior.
Os
eleitos
A
nova Mesa Diretora, irá dirigir a Casa
no biênio 2017-2018. Por 27 votos a 18 e um voto nulo, a chapa eleita, “Welington
Landim”, é composta por Zezinho Albuquerque (PDT), na Presidência; Tin Gomes
(PHS), na 1º Vice-Presidência; Manoel Duca (PDT), como 2º
vice-presidente, Audic Mota (PMDB), 1º secretário; João Jaime (DEM), 2º
secretário; Julinho César (PDT), 3º secretário, e Augusta Brito (PCdoB), como
4ª secretária;Robério Monteiro (PDT),1º vogal; Ferreira Aragão (PDT), 2º vogal,
e Bruno Pedrosa (PP), 3º vogal.
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