Atlanta-Miami-NY
– No geral está fazendo sol. Uma chuvinha ali, outra acolá mas nada que
desabonasse os dias, por sinal os últimos, até esta terça feira para o povo
americano votar pra presidente. Bem, acho que cabe uma explicação. Por quê
eleição em terça feira? Detalhe: na segunda terça feira de novembro? Lá nos
distantes anos 1800 quando os americanos foram para a escolha de seus
presidentes a data, com mais de 250 anos de atitudes ficou estabelecida a
segunda terça feira de novembro. O povo que vinha da roça pra votar na cidade
não podia se dar ao luxo de perder uma segunda feira de trabalho e na quarta
feira era dia de fazer negócio. Então ficou acertado que escolha de presidente
americano tinha que ser na terça feira, segunda de novembro. E, como já
explicado aqui, nem sempre ganha a cadeira quem tem mais voto popular. O presidente
é eleito pelo colégio eleitoral. Eles têm uma das eleições mais longas do
mundo. É um ano inteiro de trabalho que começa com a escolha dos candidatos
dentro dos partidos. Geralmente ficam na ficam republicanos e democratas os
dois maiores ou os dois grandes, onde está a grana pra comprar tempo de rádio e
televisão. Os jornais e revistas aqui tomam posição. Ou é carne ou é peixe e
fazem campanha abertamente. São a favor desse ou daquele. A imprensa de um modo
geral tem um lado. Mas como ia dizendo; eles escolhem os candidatos em disputas
internas. Aí é que o candidato vai pras ruas cabalar voto. E como se isso não
bastasse não se elege quem tem a maioria do povo. Eles têm os delegados nos
Estados. São 50 Estados. Os menores têm menos delegados, ou maiores têm um
montão. A Flórida, pra onde estou indo, já descendo de NY, tem mais de 50 e
sempre é decisiva. A Flórida e a California. E outra coisa: quem ganha no
Estado, fica com os delegados do partido contrário com votos contados a favor
de quem ganha. Conto-lhe um exemplo pra ficar mais fácil: Bush Filho disputou a
segunda eleição dele e perdeu por 500 mil votos populares. Lembra que deu
aquela confusão danada na Flórida? Então; Bush teve maioria de 5 votos no
Colégio eleitoral e foi pro trono. É quando 500 mil perde pra 5. Cinco;
um,dois,três,quatro,cinco. É muito doido. Conto-lhes essa história pra dizer
que até o instante em que fechava a edição desta coluna, 8 da noite, as
votações ainda não se haviam encerrado. Há Estado que vai até 9 da noite, hora
local, 11 horas do noite no Ceará. Não havia boca de urna, nem havia
especulações sobre Ohio, um estado onde um presidente escolhido lá jamais
perdeu uma eleição. Por fim: foi registrado o maior numero de eleitores indo às
urnas de que se tem notícia nos Estados Unidos. E aqui o voto não é
obrigatório.
A
frase: “Nunca deixe de tentar, mas às
vezes pare de insistir”. Já tem gente insistindo em perder de novo.
Isso
vai dar certo? (Nota da foto)
A
Justiça do Trabalho do Ceará inaugurou um novo canal para facilitar os pedidos
de audiências de conciliação. O serviço de troca de mensagens instantâneas Zapi
Zapi agora pode ser usado por trabalhadores, empregadores e advogados que
querem resolver suas pendências trabalhistas de forma rápida, por meio de
acordos.
Reserva
na janela
O
deputado suplente Audic Mota do (PMDB) cobrou dos colegas,lá dele, celeridade
no andamento dos processos legislativos. E criticou a falta de atitude na Casa citando
o não andamento das CPIs instaladas. Comentário de coleguinha dele:
Chegou ontem e já quer sentar na janela.
Respaldo
Segundo
Sérgio Aguiar,pra lançar sua, dele, candidatura à presidência da Assembleia,
ouviu primeiro o “astral”: “Fui ao André Figueiredo, falei com o Cid e o Camilo
e me mandaram avançar”.
Livro
Amanhã,
as 7 da noite, nos jardins da Reitoria da UFC, lançamento do livro Um tributo a
Joaquim de Castro Feitosa:100 anos. O livro foi organizado por Fátima Feitosa e
Maria Salete Vale Farias. Obra da Fundação Bernardo Feitosa, de Tauá.
Vale
do escrito?
De
acordo com o instituto Datafolha, 57% da população
concordam que ''bandido bom é bandido morto''. A informação faz parte do 10°
Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na semana.
Tem
mais...
Outros
34% discordam da afirmação, 6% não concordam, nem discordam e 3% disseram que
não saberiam responder. A margem de erro é dois pontos para mais ou menos.
É
isso que esculhamba
Um
candidato a presidente da República que seja réu em primeira instância pode
disputar e até tomar posse, se for eleito, de acordo com o ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Ele afirma que a decisão da Corte
de que um réu não pode ocupar a linha sucessória não se aplica neste caso
porque a Constituição determina que um presidente não pode ser responsabilizado
por atos estranhos ao mandato. Assim, eventual processo ficaria suspenso
enquanto o réu ocupasse a Presidência do país.
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