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Bloqueio causa transtornos

Moradores e comerciantes da região reclamam de prejuízos causados pelo bloqueio ( Foto: José Leomar )
Com as duas vias da Avenida Barão de Studart interditadas desde a última sexta-feira (21) em decorrência da um movimento reivindicatório do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpol), que culminou ontem com a decretação de greve, os pacientes do Hospital Prontocardio, moradores da região e comerciantes reclamam dos prejuízos causados pela dificuldade de acesso.
De acordo com o diretor clínico do Prontocardio, José Nogueira Junior, foi entregue um ofício ao Chefe da Casa Militar, Coronel Francisco Túlio Studart, no último dia 25, solicitando a liberação de uma das vias que dê acesso à rua Dr. Medeirinhos, da entrada do Setor de Emergência/urgência da unidade.
Morte
"O bloqueio é desnecessário. O indivíduo que vem espontaneamente procurando um serviço de emergência cardiológico tem dificuldade de chegar. Para quem está sofrendo um infarto, um minuto perdido pode significar a morte. O que queremos é uma solução simples, que não afeta a proteção do Palácio nem interfere no ato", reclama.
O hospital registrou, no domingo, um episódio que foi agravado pela dificuldade de acesso à emergência. Para acessar à unidade, é preciso seguir pela Rua José Lourenço e seguir na contramão na rua Dr. Medeirinhos. "Os pacientes da clínica também têm dificuldades porque são, em sua maioria, idosos ou com dificuldade de locomoção"
A estudante Mikaelle Santos disse que demorou mais que o normal para conseguir chegar ao hospital para realização de um exame. Estacionou a três quadras e veio andando. O comércio também ficou prejudicado. O garçom José Ernando da Silva reclama que o restaurante em que trabalha registrou uma queda de 30%. "A gente abre de quarta a domingo e vê o lugar vazio. O pessoal tem que vir na contramão e aí desiste. A rota de ônibus também foi alterada".
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Casa Militar do Governo do Estado e não obteve resposta até o fechamento desta edição.
A vice-presidente do Sinpol, Ana Paula Cavalcante, explica que o bloqueio foi feito pela AMC e Polícia Militar e que os manifestantes se posicionaram após o acesso ao hospital.

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