Um
grito parado no ar
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Macário, você vai comigo até a ONU pra gente denunciar esses cárceres em
delegacias no Ceará. Isso é um horror. Essa conversa foi início de vários
encontros promovidos com a intermediação da psicanalista Rossana Kopf, com a promotora de Justiça Fernanda
Marinho, a quem carinhosa e respeitosamente chamamos de Fernandona, por seu
tamanho e voz rouca de coragem e lucidez. Isso tem uns cinco anos. Fernanda
defende há tempos que acabem com essa coisa de cárceres em delegacias e dá lá
um mundaréu de motivos, dentre os quais de que delegacia não é lugar de preso e
que policial é pra fazer outro tipo de trabalho e não ficar fazendo sala pra
vagabundo, criminoso, assassino, fora da lei. Virou céus e terras. Botou nas
mãos do irmão João Jaime,deputado estadual, um discurso sério e coerente. E o
discurso do irmão repercutiu nos aliados dele e até nos adversários. Fernanda
Marinho sempre teve razão. Lugar de preso é no presídio, não numa delegacia de
polícia. Delegacia de polícia não é presídio nem pode ter cárcere pra ficar
guardando esse tipo de mal feitor. De tanto falar, Fernanda que já tem a voz
rouca, foi ficando com a voz afiada no assunto que domina e na tese que
defende. De repente silenciou. Pareceu dizer: vou dar um tempo. Depois volto pra
fazer uma DR. O tempo, senhor da história e da verdade foi aliado de Fernanda.
Fugas, agressões, atrevimentos inimagináveis ocorreram nos últimos dias como
que a provar que Fernanda sempre teve razão. Aí, a Justiça, a Polícia, a
Segurança entenderam que tinha mesmo que mandar presos pra presídios e fechar
grades facilmente serradas pela bandidagem. Resgate de presos, agressões a
pessoas buscando os serviços da Polícia, tornaram mais evidente que Fernanda Marinho, promotora de Justiça
estava certa na sua caminhada. Foi preciso outra vez o brasileiro ser roubado
pra fechar a porta. Ê povim!
A
frase: “Convicções arraigadas, quando não nascem da informação,
da razão, do conhecimento, costumam ser fruto do ódio, do preconceito e da
ignorância.” Tem gente pensando.
Ailton, prefeito (Nota da foto)
O deputado Zé Ailton, prefeito
eleito do Crato conta uma história de crença quando fala de sua candidatura e
eleição. E ri: Mais feliz que eu deve estar meu suplente que não larga meu
gabinete da Assembleia pra saber se estou bem. Como bom cratense é chegada a
uma pinguinha do sítio do Brigadeiro. E não dispensa o agradecimento a Cid e
Camilo, pra ele decisivos na campanha vitoriosa.
Salmito lançado
Quando amigos comemoravam o
aniversário de Salmito Filho, atual presidente da Câmara de Fortaleza, alguém
lançou: Salmito2020. O substituto ideal de Roberto Claudio. Se RC for reeleito. Sociólogo, Salmito sabe “ler
e escrever”.
Desembarque
O Interino desembarca hoje no
Japão. Em 2015 as exportações do Brasil para o País cairam 27,9%. A importações
do Brasil desde o Japão so foram em 17,1%. O momento é delicado entre as
nações.
Sem
intermediário
O povo de Catolé do Rocha, na Paraíba, elegeu
vereador um presidiário. Para os padrões brasileiros atuais isso é bom. O cara já
vem ao mundo político na prisão, sem precisar de outro julgamento.
Desencontros
O
Ministério Público Federal (MPF) quer o acolhimento de denúncia contra
Francisco Edson de Moraes, ex-prefeito de Ibaretama, no Ceará, pela não
prestação de contas das verbas federais repassadas ao município por meio do
Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE).
Instância
acima
O
órgão recorreu ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região depois que a Justiça
Federal do Ceará rejeitou a denúncia alegando ausência de justa causa. Pelo
visto tem desentendimentos dentro de casa.
A
diferença
Heitor
Férrer disse, no Comitê de Imprensa da Assembleia do Ceará que estava neutro no
segundo turno da eleição pra prefeito de Fortaleza. O partido dele disse que
apoiava Roberto Claudio. Se os eleitores de Heitor não votarem em nenhum dos
dois;já eram.
Querem
morder o Leão
O
Porjeto de Lei 5864/2016, considerado pelos auditores discais da Receita
prejudicial à categoria, deve ser votado hoje, terça-feira (18), em uma
comissão especial no Congresso Nacional.
Bulindo na
vaidade
Entre as
mudanças que o projeto propõe está a que compartilha o reconhecimento da
autoridade administrativa, tributária e aduaneira da União dos auditores
fiscais com os analistas tributários. Para o Sindifisco, mexem na carreira e desestruturam a Receita.
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