O papa Francisco aceitou a renúncia do arcebispo da Paraíba,
Dom Aldo Pagotto, 66. O afastamento foi anunciado, ontem, pelo Vaticano.
O comunicado não dá detalhes sobre o motivo do afastamento. O mesmo
religioso ítalo-brasileiro é suspeito de ter abrigado, em sua diocese,
padres e seminaristas acusados de abusar sexualmente de menores e
expulsos por outros bispos.
Em 2002, ele foi acusado, pelo Ministério Público do Ceará, de coagir adolescentes para que mudassem seus depoimentos, a fim de proteger um frei acusado de estupro. Segundo a imprensa italiana, depois do início da investigação pelo Vaticano, em 2015, Pagotto recebeu a determinação de não ordenar padres ou receber novos seminaristas.
Em sua carta de renúncia, ele não fala diretamente sobre as acusações, mas afirma que foi alvo de acusações “difamatórias” e foi “arbitrariamente exposto ao escárnio público”. Ainda diz que foi alvo de pressões e retaliações por sua postura no comando da arquidiocese e que errou por “confiar demais” em padres e seminaristas que acolheu. “Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério. Cometi erros por confiar demais numa ingênua misericórdia”, afirmou.
Enfermidade
A Arquiocese da Paraíba não comentou sobre as acusações de acobertamento de abusos sexuais e informaou, em nota, que o afastamento aconteceu por motivo de saúde. No comunicado, o novo administrador apostólico Arquiocese da Paraíba, Dom Genival Saraiva de França, agradeceu a Dom Aldo Paggotto e afirmou que a renúncia não representa demérito ao arcebispo. Com a renúncia, o posto de arcebispo fica vago até que um substituto seja nomeado. Enquanto isso, Dom Genival de França, bispo emérito de Palmares (PE), administrará a Arquidocese.
Em 2002, ele foi acusado, pelo Ministério Público do Ceará, de coagir adolescentes para que mudassem seus depoimentos, a fim de proteger um frei acusado de estupro. Segundo a imprensa italiana, depois do início da investigação pelo Vaticano, em 2015, Pagotto recebeu a determinação de não ordenar padres ou receber novos seminaristas.
Em sua carta de renúncia, ele não fala diretamente sobre as acusações, mas afirma que foi alvo de acusações “difamatórias” e foi “arbitrariamente exposto ao escárnio público”. Ainda diz que foi alvo de pressões e retaliações por sua postura no comando da arquidiocese e que errou por “confiar demais” em padres e seminaristas que acolheu. “Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério. Cometi erros por confiar demais numa ingênua misericórdia”, afirmou.
Enfermidade
A Arquiocese da Paraíba não comentou sobre as acusações de acobertamento de abusos sexuais e informaou, em nota, que o afastamento aconteceu por motivo de saúde. No comunicado, o novo administrador apostólico Arquiocese da Paraíba, Dom Genival Saraiva de França, agradeceu a Dom Aldo Paggotto e afirmou que a renúncia não representa demérito ao arcebispo. Com a renúncia, o posto de arcebispo fica vago até que um substituto seja nomeado. Enquanto isso, Dom Genival de França, bispo emérito de Palmares (PE), administrará a Arquidocese.
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