Coluna do blog




Outro modelo
Esse texto é editorial do jornal Diário de Notícias, de Portugal. A reprodução é porque, quando eu era menino, o currículo do Colégio Sobralense, então dirigido por gente como Monsenhor Aloísio Pinto e depois pelo Padre Zé e agora vendido a cursinho que busca faturamento e botar gente a qualquer custo na Universidade, tinha muito disso aí. Leia: “Têm 20 horas de escola por semana, zero trabalhos de casa. No currículo escolar estão incluídas e são valorizadas competências como a tecnologia, os trabalhos manuais, a cozinha, a ginástica, a música, a arte - disciplinas que o Estado considera que os ajuda a desenvolver o cérebro. A principal prioridade dos professores não é ensinar os alunos a passar nos testes, mas ajudá-los a pensar e a desenvolver-se de forma que encontrem a sua vocação. Todos fazem intercâmbios em algum momento do currículo educativo, e quando acabam a universidade, os jovens passam pelo menos um ano a viajar, antes de começarem a trabalhar. Em média, falam três a quatro línguas. Em dez minutos, o mais recente documentário de Michael Moore - sobre o que os Estados Unidos têm a aprender com o mundo, e que também foca Portugal na forma como aborda as drogas - faz uma descrição precisa das razões pelas quais a Finlândia tem um dos melhores sistemas de educação do mundo. Uma boa parte dos pais portugueses não concordaria com o currículo - desde logo, o que fariam se não tivessem a segurança de que os miúdos estão bem entregues na escola enquanto eles não têm outro remédio senão estar a trabalhar? Mas há que reconhecer valor no argumento de que as crianças têm de brincar, de que interagir e mexer e experimentar faz parte do seu desenvolvimento e enchê-las de trabalhos oito horas por dia não deixa espaço à criatividade. E nisso temos alguma coisa a aprender com os finlandeses. Para conseguirmos aplicar alguns dos princípios que fazem deste um caso de sucesso é preciso garantir alternativas, seja enriquecendo a oferta escolar com matérias práticas seja criando condições que permitam a pelo menos um dos pais acompanhar os miúdos para que estes possam passar menos tempo fechados em salas de aula. Copiar modelos de outras culturas raramente é uma boa solução para o que quer que seja. Mas não há mal nenhum em beber de ideias que resultam e tentar adaptá-las à nossa realidade”.

A frase: “Quanto mais o bode empina, maior é a cabeçada”. Guajará Cialdini o copiado, nunca imitado.


Recesso a 17 (Nota da foto)
A  Assembleia do Ceará estabeleceu para o dia 17 próximo vindouro a data para o início do recesso de meio de ano. Presidente Zezinho Albuquerque vai até limpar a pauta.

O interino

Parafraseando Neném Prancha, personagem de Nelson Rodrigues, arrecuou o time para evitar a catastre. Se continuar assim, atacará sempre para trás, só recuando. Terá a catastre, agora pelo nome integral: catástrofe. Do CB.


Sordidez repetida
Aqui a gente, jornalista, nunca tem tédio. Assuntos se repetem, claro, mas há sempre uma novidade neles.Dia sim, dia também tem mais uma coisa fedida aparecendo no que já se sabia sujo.  Vai faltar lugar no inferno. Já ta faltando tornozeleira.

Janaína Paschoal é hostilizada em Brasilia

Segundo a folha,  diz que a advogada estava no aeroporto de Brasília e que o grupo seria formado por “trabalhadores da educação de Mato Grosso do Sul e do Ceará”.

 

Só golpista?

Sob gritos de “golpista, golpista” e “golpistas, fascistas, não passarão”, os manifestantes cercaram Janaína.


Duvido
Foi só isso?  Alguém gritou  “Queima raparigal?” Alguém disse “Aí dento!”? Um, unzinho que seja gritou “vai se lascar!? Se não teve isso,tinha cearense no meio,não.

Juventude em flor
Julio Cesar Costa Lima, Filho será  o candidato da oposição a Prefeito de Maracanau, a segunda arrecadação do Ceará. O menino é trabalhador, operoso como deputado e sério.

Valha-me!!!
A Procuradoria-Geral da República está aprofundando as investigações sobre o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão, por conta das suspeitas de que a offshore LLC Areia Branca, aberta há dez anos em Miami em nome de Djaci Falcão, ex-ministro do STF e pai do presidente do STJ, seja usada para ocultação de patrimônio.

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