Coluna do blog




Debaixo da terra
Há décadas que os criminosos descobriram como vasculhar o lixo de uma pessoa ou empresa pode ser esclarecedor e rentável - ainda há meia dúzia de meses foi desmantelado um gangue no Brasil que procurava as suas vítimas através dos extratos descartados nos contentores de agências bancárias. Lembra a coleguinha Joana Petiz que  a polícia e até alguns jornais também já recorreram a estes métodos para descobrir segredos que se imaginava que ficariam para sempre escondidos depois de passarem pelos dentes das trituradoras das lixeiras. Cientistas europeus e norte-americanos elevaram o jogo a um outro nível: começaram a usar os esgotos para revelar os hábitos de vida e as doenças das sociedades. Nos últimos anos, o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência tem testado as águas residuais de meia centena de cidades e a partir destes números é possível perceber, por exemplo, que os lisboetas estão a consumir mais drogas (cocaína e ecstasy são as preferidas) e que o fazem sobretudo quando saem à noite. Os valores de ecstasy detetados em Lisboa ficam muito à frente dos de Milão, Paris ou Atenas - mas ainda assim muito longe dos alarmantes resultados de Londres, onde se consome quase duas vezes mais drogas do que em qualquer cidade holandesa. Os números fazem o retrato da sociedade, mas nos Estados Unidos já se trabalha noutro campeonato: das amostras dos esgotos de uma cidade em que é detetada a presença de drogas já é possível separar contributos, extrair ADN e, incrivelmente, ir bater à porta de quem consumiu substâncias ilícitas. Mas essa não é verdadeiramente a batalha dos dez robôs que o MIT pôs a patrulhar os esgotos de Boston e de Cambridge. É antes detetar micróbios, vírus e bactérias capazes de causar surtos infecciosos nas cidades, estudá-los e travá-los antes de poderem provocar epidemias. Um trabalho que pode realmente salvar vidas.

A frase: “Além desse carro, desse caminhão, do salário e de tudo que Deus te deu […] pega tudo isso e coloca no altar. Voltem pra casa de taxi”. Rogério Formigoni, pastor da Igreja Universal, em culto no Templo  Salomão, em São Paulo.


Invasão do Minha da Casa no Icó (Nota da foto)
Depois de uma espera de 3 anos e 6 meses para que a Prefeitura implantasse o sistema de abastecimento de água no Projeto de 648 casas do Minha Casa Minha Vida, pronta para morar, o povo cansou de esperar e invadiu o conjunto. E não adiantou Polícia. Tudo na vida tem limites e os nossos se esgotaram falaram pessoas que estavam inscritas no programa e esperavam indefinidamente as casas, agora invadidas. No meio também tem gente que nada tem com o programa. Esta coluna havia 3 meses denunciou o abandono e o risco de invasão.

Faminto
Pareceu vexame o pedido do grande aliado de Eduardo Cunha na CCJ da Câmara, Genecias Noronha; o deputado do Ceará pediu intervalo pra almoçar. Nunca visto.

Como disse um coxinha

“O trabalho de Eduardo Cunha no afastamento de Dilma foi essencial. Já pode ser cassado”. Mas não garante seu futuro.

 

Não bota agosto
Com toda sua competência e habilidade, vai conseguir adiar a decisão parlamentar por algum tempo, não mais do que isso. Tudo indica que consiga sobreviver até agosto.

 

Salvará mulher e filha?

 E suas conquistas máximas devem limitar-se a afastar as investigações sobre mulher e filha.


No Cocó
O projeto de reflorestamento do Parque do Cocó será iniciado nesta sexta, dia 15 de julho, a partir das 8h, no Pólo de Lazer do Tancredo Neves.

Espécies nativas
A área a ser reflorestada é de um hectare e 20 metros quadrados, com o plantio de 1.000 mudas de 15 espécies nativas. 150 mudas serão destinadas à arborização daquele equipamento.

Participação
A atividade tem o patrocínio da Unimed-Fortaleza, apoio técnico da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará, Departamento Estadual de Rodovias  e  Secretaria de Conservação e Serviços Públicos da Prefeitura de Fortaleza.


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