A Bunda


Quando ela passa, todo mundo espia
Não para a cara,embora ideal e formosa
Mas para a bunda, que bunda maravilhosa,
Nunca vi tanta magia.

Sacode,robola e rodopia 
numa expressão maravilhosa
Deve ser uma bunda cor de rosa
da cor do sol quando desponta o dia.

Ela, que sabe que essa bunda é boa
Vai pela rua rebolando à toa
Deixando a multidão maravilhada.

E eu, que a contemplo num silencio mudo
Vou vendo aquilo que não vale nada
E ela com arte fazendo valer tudo.

Dizem que o soneto aí, com algumas imperfeições fruto da memória que já anda cansada de tanto memorizar e tentar lembrar das coisas ouvidas lá atrás, no passado distante, é de autoria do nosso Príncipe dos Poetas Cearense, o santanense,  vizinho lá de casa, Padre Antonio Thomaz. O mesmo que escreveu Verso e Reverso e outras tantas peças maravilhosa da poesia cearense. Quem não lembra do Perfil de um Hospício? Pois bem, relembro o soneto numa homenagem singela à beleza da bunda da Primeira Dama do Turismo do Brasil. O Padre escreveria então, a ver o que vemos hoje, uma enciclopédia bundística.
Amém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário