O Congresso não aprovará medidas como a recriação da Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), se o governo não fizer
sua parte e mostrar o corte de gastos, disse nesta quinta-feira (11) o
senador Romero Jucá (PMDB-PR). Ele não comentou a decisão do governo de
adiar o contingenciamento (bloqueio) de verbas do Orçamento deste ano,
mas cobrou engajamento do governo, após sair de reunião com o ministro
da Fazenda, Nelson Barbosa.
“O Congresso não vai votar, na minha avaliação, aumento de receita
sem discussão da despesa e do que vai ocorrer no futuro. Apenas aumentar
impostos não resolve o problema das contas públicas, senão vai ter que
aumentar de novo daqui a um ano. Temos que aproveitar a crise atual e
realmente construir uma solução duradoura, definitiva”, declarou Jucá,
ao ser perguntado sobre o comprometimento da base aliada com a CPMF.
Apesar de defender os cortes de gastos públicos, Jucá declarou que
será bastante difícil para o governo contingenciar recursos porque o
Congresso aprovou um Orçamento enxuto, sem margem para cortes. Segundo
ele, a equipe econômica terá de tomar decisões difíceis e discutir o
tamanho do Estado brasileiro.
(Agência Brasil)
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