USP e Unicamp perdem posições em ranking mundial
USP está no grupo entre 251 e 300 melhores universidades do mundo; a Unicamp, entre 351 e 400
A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) caíram no ranking de melhores centros de ensino superior do
mundo feito pela revista britânica The Times Higher Education, uma das
mais conceituadas do setor, divulgado nesta quarta-feira (30).
Na 12ª edição do ranking, que organiza as instituições por faixas de
classificação acima da 200ª mais bem colocada, a USP está no grupo entre
251 e 300 melhores universidades, resultado abaixo do obtido em 2014,
quando ficou entre 200-225. No entanto, segue como a melhor instituição
da América Latina. Já a Unicamp, que ficou entre 301 e 350 na última
edição da avaliação, caiu para o grupo entre 351 e 400.
Neste ano, a publicação ampliou para 800 as universidades avaliadas.
Desta forma, o Brasil tem agora 17 centros de ensino superior no ranking
e lidera entre os países da América Latina. O Chile fica na segunda
posição, com seis. Argentina, Colômbia e México vêm na sequência, com
duas instituições cada no ranking.
O Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, e
a Universidade de Oxford, no Reino Unido, ocupam as duas primeiras
posições do ranking elaborado pela revista britânica.
A Universidade de Stanford (EUA) ocupa a terceira posição, e a de
Cambridge, também no Reino Unido, fica com o quarto posto. Harvard, que
no ano passado era a vice-líder, caiu para a sexta colocação.
Os EUA seguem como o país melhor colocado no ranking, com 63
universidades entre as 200 melhores, seguido do Reino Unido, com 34
instituições no topo da tabela.
Segundo o diretor da The Times Higher Education, Phil Baty, padrões
rigorosos e parâmetros exigentes são usados para avaliar os trabalhos
das principais universidades do mundo: ensino, pesquisa, transferência
de conhecimento e vocação internacional. "Ha muitos países que aspiram
ter universidades de tamanho mundial que concorram com as melhores do
mundo e nenhuma das que estão no topo pode adormecer. Elas devem ficar
atentas para se manter e levar em conta que há estrelas emergentes em
muitas nações tentando alcançar a liderança", concluiu Baty.
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