De forma bastante
resumida, tentaremos mostrar duas politicas (fiscal e monetária) aplicadas no
controle da Economia de um País. Salvo melhor juízo, os dois economistas mais
influentes sobre o assunto, nas últimas dez décadas, foram John Maynard Keynes
(JMK) – 1883/1946 – e Milton Friedman (MF) – 1912/2006. Keynes não concordava
com a “mão invisível” de Adam Smith e apresentou uma réplica a Jean Baptiste Say
(“ a oferta cria a sua própria demanda”), quando analisava a Grande Depressão
de 1929. Sua ideia se baseava na tributação e na realização de gastos
governamentais, preocupando-se mais com o combate ao desemprego do que com a
inflação. Já Friedman, monetarista, adepto do “laissez-faire”, acreditava que o
equilíbrio ocorreria em função das forças de mercado, ressaltando a importância
das taxas de juros. Somos de opinião que as duas politicas possuem pontos
positivos e negativos, porém não são excludentes. Os “policy makers” devem
tirar de ambas, orientações que possam conduzir a atividade econômica de um
País a níveis aceitáveis do emprego, da inflação, do crescimento do produto e
das contas externas. Os indicadores mencionados são interdependentes e se
apoiam, de forma significativa, em decisões de natureza
político-administrativas. Ademais, no momento atual, qualquer País precisa
também encontrar a democracia e considerar os programas educacionais, o meio
ambiente, o processo de globalização, enfim a necessidade de um planejamento
estratégico de longo prazo, como politicas importantes na busca da estabilidade
macroeconômica.
Gonzaga Mota – professor,escritor, ex-governador do Ceará e meu amigo.
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