Crescem o entusiasmo e as visitas pelo HUB da TAM


HUB coloca cidades em nível internacional
Em reunião de integrantes do trade turístico cearense, o jornalista Horácio Neves, proprietário do jornal BrasilTuris e um dos mais atuantes profissionais do setor em coberturas na área de turismo, nacional e internacional, afirmou que a possível instalação do HUB (centro de conexão de voos internacionais) da TAM em Fortaleza, “vai catapultar esta cidade para o nível internacional, uma vez que equipamentos deste tipo mudam o mundo”. Segundo ele, antigamente, os portos faziam o diferencial entre as cidades. Na sequência, vieram as ferrovias e, atualmente, são aquelas que possuem bons aeroportos, como Nova Iorque, que possui três, de nível internacional.
Ele lembrou que o turismo, hoje, é visto como um fator econômico, o maior empreendedor mundial, que gera muito desenvolvimento para as cidades, estados e países. “O turismo começou no Nordeste em 1964, com Antônio Carlos Magalhães, na Bahia, que transformou Salvador em um grande destino, o que não foi fácil. De lá para cá, muita coisa mudou. O Centro de Eventos do Ceará (CEC) está no nível de qualquer centro de convenções do mundo, portanto, Fortaleza tem um equipamento que não deixa nada a dever para qualquer outra grande capital. Com a instalação deste HUB, aqui, dentro de quatro ou cinco anos poderemos ter, em Fortaleza, o quinto maior polo de operações aeronáuticas do Brasil”, disse Horácio.

Sucesso
O jornalista, que nasceu em Portugal, mas há décadas vive no Brasil, ressaltou que o HUB tem uma razão de ser, seguindo a linha de um case de sucesso que foi o empreendimento que a TAP construiu em Lisboa. Lembrou que, depois disso, houve tanto desenvolvimento que, atualmente, a TAP decola 84 voos, de 12 cidades brasileiras, para Portugal. “Com a concessão do Aeroporto Internacional Pinto Martins à iniciativa privada, poderemos ter esta infraestrutura fantástica aqui. O atraso nas obras, aqui, pode ser considerado um gol, porque o aeroporto de Natal é novo, mas foi construído para empresas brasileiras, o que não atende às necessidades do Grupo Latam, que adquiriu a TAM. O de Recife também está em discordância. Então, o aeroporto de Fortaleza poderá ser ampliado dentro de uma nova filosofia de trabalho”, asseverou.
Uma pista longa, que o Pinto Martins pode vir a ter (com quatro ou mais quilômetros de extensão), seria ideal para as operações que um HUB necessita. Para tanto, o jornalista já manteve contato com o titular da Secretaria do Turismo do Ceará (Setur-CE), Arialdo Pinho, para que ele convoque as maiores construtoras do Estado para apresentarem projeto para a privatização do aeroporto de Fortaleza. “Isso porque as grandes empreiteiras do País estão com suas ações sob suspeita, devido à Operação Lava Jato. E com relação ao dinheiro para executá-lo, é mais fácil. As bolsas de valores do mundo giram, diariamente, algo entre US$ 800 bilhões e US$ 1 trilhão por dia. Portanto, há dinheiro no mundo para essa obra, desde que haja bons projetos. Havendo isso, o dinheiro vem “voando” para cá”, completou Horácio Neves.

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