Liberato bate mas não ensina como arrumar o Castanhão

Liberato critica uso do Açude Castanhão

O maior problema de água no Ceará é o mau gerenciamento da barragem do Castanhão. A declaração é do ex-secretário de Recursos Hídricos do primeiro governo de Tasso Jereissati, José Liberato. Melhorando esse gerenciamento, segundo ele, não vai faltar água, mesmo com um possível inverno fraco, como já está previsto pela Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) no próximo ano. Liberato não quis entrar em detalhes sobre esse mau gerenciamento do açude Castanhão em breve conversa com a reportagem, que o encontrou instantes antes de embarcar em um voo para Brasília, onde foi tratar de assuntos da faculdade que dirige junto ao Ministério da Educação. O ex-secretário disse que o Castanhão tem volume de água da faixa de 1,3 bilhão de metros cúbicos.
Para ele, o Ceará nunca teve tanta água acumulada antes de ser feito o açude Castanhão, e que esse volume é ainda bastante grande para as demandas. O empresário disse, ainda, que o açude Castanhão nunca encheu completamente, “e isso agora está difícil devido aos repetidos invernos abaixo da média durante quatro anos seguidos, podendo ir para o quinto”, frisou o empresário. (com informações de Tarcísio Colares).

Penso eu - Este humilde repórter estava sentado num biombo, num hotel na California, quando soube da criação da Secretaria de Recursos Hídricos do Governo do sr.Tasso Jereissati, o primeiro, por influência do então Ministro da Integração Nacional, Vicente  Fialho. Junto com essa criação veio a indicação do primeiro nome para compor o Secretariado que tomaria posse em março daquele ano de 1987. O reconhecimento que José Liberato Barroso faz a Paes de Andrade, o pai do Castanhão, é uma lembrança dos bons homens, aqueles que sabem o bem que fizeram a sí e a seus co-estaduanos. Liberato bem que poderia dizer como esta errado o uso das águas do Castanhão, barramento que eu ví ser construído da chegada do primeiro trator à ultima pedra do enrocamento da parede.