Roberto Cláudio recebe convite para trocar Pros pelo PDT
Embora
as principais lideranças evitem falar sobre o assunto, nos bastidores, a
disputa das eleições de 2016 está na pauta do dia, sobretudo no que diz
respeito a corrida pela Prefeitura de Fortaleza. Lideranças do Partido
Democrático Trabalhista (PDT) confirmam que o prefeito Roberto Cláudio
foi convidado a trocar o Pros pelo PDT. Segundo o deputado Evandro
Leitão, líder do governo Camilo na Assembleia Legislativa, o convite foi
feito há cerca de 60 dias.
O pedetista diz avaliar com “tranquilidade” a possível integração de RC aos quadros da legenda, justificando a administração do prefeito como ponto positivo para ingressar no PDT.
Sem tempo
As expectativas sobre a possibilidade de RC deixar o Pros ficam por conta da sigla não ter tempo de televisão e não ter o apoio de outras legendas para compor espaço na propaganda eleitoral. Além disso, nas eleições de 2016, o partido não terá a mesma força de apoio de lideranças de Cid e Ciro Gomes, que estão fora da vida pública. O Pros não têm outro grande nome para ser cabo eleitoral.
Outro ponto de conflito é a postura do governador Camilo Santana (PT). Aliado de Roberto Cláudio, o Chefe do Executivo estadual ficará impedido de fazer campanha pela reeleição, caso o PT Fortaleza decida ter candidato próprio. Neste cenário, RC ficaria isolado. Dessa forma, é preciso encontrar outra sigla que lhe respalde a sua candidatura.
Férrer
Sobre a proposta, Heitor Férrer (PDT) se mostrou contrariado. Para ele, a mudança de RC anula sua possibilidade de disputar a Prefeitura de Fortaleza, uma vez que o prefeito já chega à condição de disputar sua reeleição. Contudo, o partido é “democrático” e cabe às direções estadual e nacional definir o assunto. “Isso anularia minha pretensão. Cabe à direção do partido analisar se sonhamos com um candidato, ou apoiamos um candidato que não tem nenhum histórico com a legenda. Assim, anulando a história do partido”, afirmou.
Heitor tem demonstrado interesse de se candidatar novamente para disputar o comando da Capital, ele ainda acredita que terá o total apoio do seu partido, para que leve à frente sua candidatura. Em 2012, ficou em terceiro lugar.
Prevalecendo sua vontade, Heitor provavelmente disputará contra candidatos do PMDB, PT e Pros, partidos que já estão se articulando – ainda informalmente – para entrar na “briga”. Heitor esclarece, no entanto, que só vai postular o cargo caso seja também do interesse do PDT.
Braços abertos
Outras legendas também já demonstraram interesse de acolher Roberto Cláudio numa eventual troca partidária, caso do PPS de Alexandre Pereira. O problema é que com a fusão PPS e PSB, o convite encontraria resistência do clã Novais. Isso porque ano passado RC deixou a agremiação socialista para permanecer na base de apoio da presidente Dilma Rousseff (PT) e do qual o prefeito faz parte.
O pedetista diz avaliar com “tranquilidade” a possível integração de RC aos quadros da legenda, justificando a administração do prefeito como ponto positivo para ingressar no PDT.
Sem tempo
As expectativas sobre a possibilidade de RC deixar o Pros ficam por conta da sigla não ter tempo de televisão e não ter o apoio de outras legendas para compor espaço na propaganda eleitoral. Além disso, nas eleições de 2016, o partido não terá a mesma força de apoio de lideranças de Cid e Ciro Gomes, que estão fora da vida pública. O Pros não têm outro grande nome para ser cabo eleitoral.
Outro ponto de conflito é a postura do governador Camilo Santana (PT). Aliado de Roberto Cláudio, o Chefe do Executivo estadual ficará impedido de fazer campanha pela reeleição, caso o PT Fortaleza decida ter candidato próprio. Neste cenário, RC ficaria isolado. Dessa forma, é preciso encontrar outra sigla que lhe respalde a sua candidatura.
Férrer
Sobre a proposta, Heitor Férrer (PDT) se mostrou contrariado. Para ele, a mudança de RC anula sua possibilidade de disputar a Prefeitura de Fortaleza, uma vez que o prefeito já chega à condição de disputar sua reeleição. Contudo, o partido é “democrático” e cabe às direções estadual e nacional definir o assunto. “Isso anularia minha pretensão. Cabe à direção do partido analisar se sonhamos com um candidato, ou apoiamos um candidato que não tem nenhum histórico com a legenda. Assim, anulando a história do partido”, afirmou.
Heitor tem demonstrado interesse de se candidatar novamente para disputar o comando da Capital, ele ainda acredita que terá o total apoio do seu partido, para que leve à frente sua candidatura. Em 2012, ficou em terceiro lugar.
Prevalecendo sua vontade, Heitor provavelmente disputará contra candidatos do PMDB, PT e Pros, partidos que já estão se articulando – ainda informalmente – para entrar na “briga”. Heitor esclarece, no entanto, que só vai postular o cargo caso seja também do interesse do PDT.
Braços abertos
Outras legendas também já demonstraram interesse de acolher Roberto Cláudio numa eventual troca partidária, caso do PPS de Alexandre Pereira. O problema é que com a fusão PPS e PSB, o convite encontraria resistência do clã Novais. Isso porque ano passado RC deixou a agremiação socialista para permanecer na base de apoio da presidente Dilma Rousseff (PT) e do qual o prefeito faz parte.
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