Posse no BNB


Novo presidente do BNB toma posse hoje
O novo presidente do Banco do Nordeste, Marcos Holanda, tomará posse hoje a tarde, na sede da instituição financeira, no bairro Passaré, em Fortaleza. São esperadas as presenças de governadores nordestinos, além de políticos, empresários e representantes do setor financeiro. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e em Economia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), possui mestrado pela Fundação Getúlio Vargas e doutorado pela Universidade de Illinois, ambos em Economia, sendo, portanto, especialista no assunto.
Holanda também é bem relacionado com a atual equipe econômica do governo federal, pois realizou o mestrado na mesma época que o atual ministro da Fazenda, Joaquim Levi, no Rio de Janeiro; além do doutorado nos Estados Unidos, juntamente com Alexandre Tombini, que está à frente do Banco Central (BC). Em suas primeiras declarações, ele afirmou que, por ser nordestino, realizará um forte trabalho em defesa da região, bem como da instituição que irá presidir. E prometeu desenvolver os projetos que fomentem o crescimento do Nordeste, inclusive as boas ideias que foram implantadas pelo seu antecessor, Nelson de Souza (veja box).

Aceitação
A indicação de Marcos Holanda foi muito bem aceita pelo setor empresarial e financeiro, pois acreditam que ele poderá realizar um bom trabalho à frente do banco, que tem o objetivo principal de promover o desenvolvimento da região. “Marcos Holanda na presidência do BNB é certeza de uma atuação ainda mais eficaz para o desenvolvimento da nossa região, fomentando bons negócios, que gerem renda e fortaleçam a economia do Nordeste, ajudando a reduzir as desigualdades regionais que contribuem para o desequilíbrio no Brasil”, destacou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart.
Sua opinião foi compartilhada pelo presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Ceará (Ibef-CE), Antônio Roque de Albuquerque, que também crê em uma gestão competente e com profundo conhecimento das situações micro e macroeconômica que estão em vigor no País. “Foi uma excelente escolha, de ordem técnica, uma vez que ele é economista, mestrado pela Fundação Getúlio Vargas e fundador do Ipece. Portanto, acredito que o Marcos Holanda deverá trabalhar pelo desenvolvimento do Ceará e de toda a região Nordeste, além de promover uma boa gestão à frente do banco”, avaliou.
A escolha de um nome técnico, afinal Marcos Holanda compunha o corpo docente do Departamento de Economia Aplicada da UFC, deverá trazer bons resultados para o BNB, tendo larga experiência em finanças públicas e internacionais, além de balanços. É considerado, também, um especialista em taxa de câmbio, comércio exterior, desenvolvimento econômico e combate à inflação. “Como cearense, e nordestino, pretendo trabalhar forte para promover o crescimento de nossa região”, disse.
Balanço 2014 foi positivo
O Banco do Nordeste apresentou, no ano passado, seu melhor resultado financeiro desde sua criação, em 1952. O lucro líquido anual foi de R$ 747,4 milhões e o resultado operacional chegou a R$ 1,13 bilhão, correspondendo a crescimentos de 107% e 105%, respectivamente, frente a 2013. Com esse resultado, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio ficou em 23,2%. Em 2013, essa mesma rentabilidade foi de 14,0%. Os números foram alcançados graças às mudanças implantadas pelo ex-presidente do BNB, Nelson Antônio de Souza.
O resultado recorde deveu-se ao avanço no volume de contratações de empréstimos e financiamentos (R$ 25,3 bilhões, por meio de 4,7 milhões de operações), que cresceram 9,1% no ano, e à melhora no perfil da carteira de crédito, com redução na constituição de provisões para créditos de liquidação da ordem de R$ 408 milhões em relação ao ano passado. Além de evoluir em relação à margem financeira, o Banco do Nordeste melhorou sua gestão operacional, com o volume de receitas de prestação de serviços (R$ 1,8 bi) crescendo proporcionalmente mais que o das despesas administrativas.

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