Está no blog do eliomar


Liderança de Lula contra a terceirização é recebida com panelaço em bairros ricos

Da Coluna Valdemar Menezes, no O POVO deste domingo (10):
Abriu-se a temporada de caça a Lula, visando inviabilizar sua candidatura, de qualquer jeito. Não haverá escrúpulos. Por trás dos bastidores, poderosos interesses econômicos e financeiros (nacionais e internacionais), em aliança com monopólios informativos, acionam os cordéis.
Bolsões anti-Lula são flagrados nas entranhas das próprias instituições do Estado. Uma reportagem da Época, denunciando-o como lobista de empreiteiras, por ter ajudado na abertura de mercados para empresas brasileiras no Exterior, foi demolida, item por item. O golpe final veio com um documento originário da Procuradoria da República do DF provando a inconsistência da denúncia. Outra “armação” foi a suposta confissão de Lula, ao ex-presidente José Mujica, do Uruguai, sobre o mensalão.
Lula sintonizou-se com sua base social, assumindo a liderança da luta contra a terceirização indiscriminada. Por isso, é coerente que o programa do PT, na TV, tenha sido recebido com panelaços nos bairros ricos. Aliás, o partido decidiu não receber mais doação eleitoral de empresas, o que foi outro ponto de reencontro com as bases.
Mobilizá-las, reunificá-las e reentusiasmá-las é o desafio de Lula. Sem isso, seria impossível enfrentar os componentes conservadores da coalizão governante, que deram um golpe branco, instauraram um parlamentarismo de fato (embora rejeitado duas vezes pelos brasileiros em consulta direta) e estão pondo em prática o programa do adversário derrotado nas urnas.
O descalabro chega ao ponto de o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), já falar em “flexibilizar” o regime de partilha do pré-sal – o que seria um retrocesso devastador. Como reagirá Lula?

Petrobras explica destruição de áudios de reuniões do Conselho de Administração

A Petrobras divulgou nota sobre a destruição de registros de áudio de reuniões do Conselho de Administração da companhia. Segundo o comunicado, o Regimento Interno do conselho prevê que as gravações das reuniões serão eliminadas quando for feita a ata dos encontros.
“Trata-se de previsão contida no Regimento Interno do conselho, comprovadamente desde 1968, e mantida nas diversas revisões realizadas até hoje, com destaque à revisão aprovada pelo Conselho de Administração em 28/06/2002, quando todos os documentos de governança, entre eles o Regimento Interno do conselho, foram adequados à reforma da Lei das S.A. e a projeto de ingresso no Nível 2 da Bolsa de Valores de São Paulo”, informa a nota.
O esclarecimento é uma resposta a recentes matérias divulgadas na imprensa sobre a destruição dos registros de áudio de reuniões do Conselho de Administração da companhia.
A nota explica ainda que, a partir do início das investigações dos escritórios externos independentes contratados em outubro de 2014, a companhia, por orientação dos escritórios, preservou os áudios das reuniões do Conselho de Administração ainda existentes. “Essa medida permitiu que a companhia mantivesse preservados os áudios das reuniões de setembro de 2014 até os dias atuais”, acrescenta a nota.
O comunicado acrescenta que não há que se falar em nenhum tipo de expediente para destruição de áudios das reuniões do Conselho de Administração com outra finalidade que não seja o cumprimento da norma prevista no Regimento Interno do Conselho. “A Petrobras reitera que vem colaborando efetivamente com todos os trabalhos de investigação em curso, sejam no âmbito judicial, parlamentar ou de órgãos de controle”, garante a empresa.
(Agência Brasil)

Nenhum comentário:

Postar um comentário