Comigo não, violão


Presidente da CBF nega que tenha assinado contratos suspeitos na gestão de José Maria Marin

“O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, negou hoje (29), em entrevista coletiva na sede da entidade, no Rio, que tivesse conhecimento de propinas nos contratos da CBF e negou ter assinado algum deles durante a administração do ex-presidente da entidade, José Maria Marin.
“Nenhuma participação, nenhum contrato eu assinei na administração do presidente José Maria Marin”, garantiu Del Nero, completando que a função dele, como vice-presidente da CBF, enquanto Marin estava no comando da entidade, era seguir as orientações da presidência.
O dirigente informou que os contratos vão ser analisados, mas de antemão não se pode afirmar que eles não estão corretos e, por isso, precisam ser revistos: “A conclusão a que a diretoria chegou é a seguinte e eu apoio: nós temos que analisar todos os contratos”.
O presidente disse que a entidade atravessa um momento difícil por causa do envolvimento do ex-presidente e atual vice-presidente José Maria Marin nas acusações do governo norte-americano de recebimento de propinas em contratos da CBF, a pedido do qual ele foi preso na Suíça antes do Congresso da Federação Internacional de Futebol (Fifa) que reelegeu o presidente Joseph Blatter para o quinto mandato seguido de quatro anos.
De acordo com Del Nero, este foi o motivo que o fez voltar de Zurique, na Suíça, onde participava da reunião da Federação Internacional de Futebol (Fifa): “Para poder informar de forma positiva e correta e dar as explicações necessárias não só às autoridades como também à imprensa do nosso Brasil”, afirmou.
Del Nero não acredita que a saída antecipada dele da reunião em Zurique tenha prejudicado a imagem do futebol brasileiro e da CBF: “Eu conversei com o presidente da Conmebol [Confederação Sul-americana de Futebol] e informei a necessidade de retornar ao país para dar uma satisfação e para comandar as explicações necessárias, seja, seja no Ministério da Justiça, na Polícia Federal ou na Procuradoria Federal”
(Agência Brasil)

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