Coluna do blog



Chore lá que eu choro cá
A guerra da memória - Enquanto o mundo se enfeita para comemorar os 70 anos do fim da Segunda Guerra, no Brasil, a memória dos nossos pracinhas está sendo relegada. Inaugurada em 1976 na Rua das Marrecas, 35, no Centro, a Casa da FEB (Força Expedicionária Brasileira), entidade de assistência aos ex-combatentes, vive um impasse. Lá dentro, no museu gratuito, está parte da memória de 25 mil brasileiros que, entre 1943 e o fim da Guerra, em 1945, lutaram na Itália contra o exército alemão.Para fazer caixa, o governo do Rio quer vender o prédio. Há duas semanas, enviou a conta dos “aluguéis não pagos”: R$ 1,6 milhão. A entidade, hoje, se sustenta só com a cobrança de mensalidade, a R$ 26, de seus 400 associados. Já foram 10 mil. “O prédio nos foi cedido pelo então governador Carlos Lacerda”, lembra o tenente Israel Rosenthal, 94 anos, um dos cerca de 100 associados iniciais ainda vivos. A Casa da FEB tenta agora, na Justiça, manter sua sede. O Anselmo conversou com Patrícia Ribeiro, professora de História e autora da tese de doutorado “Em luto e luta: construindo a memória da FEB", pela FGV. Apesar de vitoriosos, por que os pracinhas foram postos de lado?- Embora tenham sido recebidos com desfile, no Brasil, logo depois eles foram rejeitados pelo governo e até pelo Exército. Getúlio Vargas temia novos líderes militares e o Exército não tinha o que fazer com essa quantidade de pessoas. Então, eles foram desmobilizados de forma traumática. Só os oficiais continuaram nos quadros. E, com isso, os que mais sofreram foram justamente os que mais precisavam — os praças —, pela condição social não muito privilegiada. Por que foi “traumático”? -Recebidos como heróis, eles foram depois esquecidos pela sociedade. Alguns viraram alcoólatras, outros tiveram traumas sérios com o que viram. Desamparados pelo poder público, eles criaram a Casa da FEB. A Itália valoriza muito mais a FEB que o Brasil. Lá, há até pontos turísticos por onde passaram os brasileiros, cantam seus hinos nas escolas. Agora, com a morte da maioria deles, quem vai cuidar dessa memória? Quem vai manter isso vivo?

A frase: “A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.” Marques de Maricá. Sabe quem foi?


Plano desabusado (Nota da foto)
Chega hoje às livrarias o livro “Um plano desabusado para o sistema Prisional”, editado pela Esmec. Os autores,Des.Paulo Banhos Ponte, Juiza Maria Marleide M,Mendes e o Jornalista Vidal dos Santos, autografarão a obra a partir das 7 e meia da noite na Escola da Magistratura do Ceará, na Água Fria.

Pois bem...
O deputado Duquinha anda procurando uma pessoa na Prefeitura de Fortaleza que resolva um problema igualzinho a esse aí, da cabeça da coluna.

Anos passados...
O último pracinha cearense choraminga pelos cantos na defesa da Casa onde, no Benfica, está a memória dos heróis da Segunda Guerra Mundial,nascidos no Ceará.

Temor
O pracinha, Coronel Assis,  quer que a Casa seja preservada e doada, definitivamente à Associação, para que seus pósteros a mantenham e com ela a memória dos guerreiros. Ajuda aí,ô!!!

Aftosa zero
O Ceará foi reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal como zona de livre de febre aftosa com vacinação em maio de 2014 e nesta campanha comemora-se um ano do reconhecimento.

2015
O Governo do Ceará lançou ontem, oficialmente, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa/2015, no Estado, numa fazenda em Caucaia.  A campanha segue até o fim do mês.

Tem culpa, eu?
“A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência é dada pelos homens que o cercam”. Calma. Muita calma nessa hora. Quem disse isso foi Maquiavel, que nasceu na Itália faz 546 anos.

Quem resiste ao poder
Já tem neguim, que semana passada bebia do uísque de Cid e das benesses de seus governos, desde a Prefeitura de Sobral, cheio de críticas ao rei posto e bajulações ao plantonista do Abolição. É só abrir as páginas e, quem tiver olhos de ver, verá.


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