Assembleia
Geral do SindJustiça Ceará discutirá deflagração de greve
Sindicato mobiliza
categoria em defesa de lutas e indica possíveis paralisações. Apesar dos
diálogos com o TJCE não houve avanços sobre a pauta de reivindicações.
A Diretoria
do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará –
SindJustiça defenderá na Assembleia Geral da categoria, que acontecerá nesta
sexta-feira, dia 08/05, às 10 horas, no Auditório da entidade, localizado em
sua sede, situada à Rua Francisco Segundo da Costa, 97, Sala 2, Edson Queiroz,
paralisações pontuais com vistas a sensibilizar à sociedade e cobrar do TJCE o
cumprimento de direitos trabalhistas, bem como ampliar melhorias em prol dos seus
trabalhadores. O encontro é uma indicação aprovada durante o I Congresso
Estadual do SindJustiça realizado em março deste ano, em Fortaleza. O Sindicato conclama todos os servidores, da capital e
do interior, a participarem da Assembleia Geral.
De acordo com a Diretoria Colegiada do SindJustiça, as
paralisações se configuram como um instrumento legítimo da classe trabalhadora
e se fazem necessárias, neste momento, diante da inoperância do Governo do
Estado. Segundo o coordenador Geral do Sindicato, Roberto Eudes, mais do que nunca, é
necessário ampliar a luta dos trabalhadores do judiciário cearense em
defesa dos seus direitos. “Devemos apoiar com toda força o processo de
democratização do judiciário. É preciso haver mais participação e igualdade
entre as classes”, ponderou. Neste sentido, Eudes enfatiza a importância da
luta engajada, tendo como foco a valorização e conquistas de direitos.
Pauta e Reivindicações
Durante
a Assembleia serão repassados os informes referentes ao I Congresso dos
Servidores; avaliação da situação financeira do TJ-CE; ameaça a direitos dos
servidores e discussão e deliberação sobre plano de lutas e movimento paredista,
entre outros.
A pauta de reivindicações 2015 tem como pontos
centrais algumas
bandeiras de lutas tais como a equiparação do auxílio alimentação com os
magistrados, isonomia, adequação da carga horária da jornada de trabalho para 7
horas, reforma do Plano de Cargos e Carreiras, moção contrária à lei 4330, que flexibiliza a
terceirização e promove a precarização indiscriminada das relações de trabalho
e posicionamento contrário ao Auxílio Moradia avaliado em R$ 4.300,00. Todas
essas demandas já foram protocoladas junto ao TJCE este ano.
Auxílio-moradia dos juízes equivale a um aluguel de luxo na Beira-Mar
O
auxílio-moradia destinado a juízes estaduais, federais, da Justiça Militar e
Justiça do Trabalho tem gerado polêmica. O valor do benefício está avaliado no
montante de R$ 4,3 mil, enquanto que um trabalhador assalariado ganha apenas R$
788,00, ao mês. Desta forma, é possível alugar um imóvel luxuoso com vista para
o mar da Praia de Iracema e ainda sobra R$ 800.
Após autorização do benefício, concedido a partir de 15 de setembro de 2014, associações representantes dos magistrados de outras especialidades também ingressaram com pedido para requerer o auxílio-moradia.
Após autorização do benefício, concedido a partir de 15 de setembro de 2014, associações representantes dos magistrados de outras especialidades também ingressaram com pedido para requerer o auxílio-moradia.
No
Ceará, membros do TCE, que analisa as contas do Estado, também solicitaram o
benefício. Ao todo, são R$ 234 mil de auxílio-moradia aos membros do TCE. O
mais intrigante é que essa pauta não foi colocada junto à sociedade. Esse
dinheiro poderia ser destinado a outras áreas que necessitam de mais
investimento.
Pauta Aprovada
Ações
deliberadas com e sem repercussão financeira para o TJ-CE:
1° Luta pela a redução
da jornada de trabalho, sem redução de vencimento;
2° Pagamento das ascensões;
3° Extensão da GEI para todas as demais comarcas do interior, novatos e removidos;
4° Equiparação do auxilio alimentação com o valor dos magistrados;
5° Implantação do auxilio saúde;
6° Implantação da GAM para não optantes e estabilizados;
7° Criação ao auxílio creche;
8° Reforma do PCCR/10; Tabelas, AQ;
9° Concurso de Remoção;
10° Participação efetiva em todas as comissões que discutam e envolvam direitos e deveres dos servidores;
11° Pagamento ou compensação em hora dobrada dos plantões;
12° Instituição de uma mesa permanente de negociações;
13° Isonomia no pagamento da gratificação entre diretores de secretaria, independentemente da entrância em que esteja lotado.
2° Pagamento das ascensões;
3° Extensão da GEI para todas as demais comarcas do interior, novatos e removidos;
4° Equiparação do auxilio alimentação com o valor dos magistrados;
5° Implantação do auxilio saúde;
6° Implantação da GAM para não optantes e estabilizados;
7° Criação ao auxílio creche;
8° Reforma do PCCR/10; Tabelas, AQ;
9° Concurso de Remoção;
10° Participação efetiva em todas as comissões que discutam e envolvam direitos e deveres dos servidores;
11° Pagamento ou compensação em hora dobrada dos plantões;
12° Instituição de uma mesa permanente de negociações;
13° Isonomia no pagamento da gratificação entre diretores de secretaria, independentemente da entrância em que esteja lotado.
14º Providências para o
cumprimento das resoluções 88 (requerimento ao TJ para saber os percentuais de
servidores nas direções e assessorias);
15° Buscar uma faculdade que realize cursos de Direito a distancia;
16° A plenária delega poderes à diretoria do Sindicato no sentido de elaborar o plano de lutas.
15° Buscar uma faculdade que realize cursos de Direito a distancia;
16° A plenária delega poderes à diretoria do Sindicato no sentido de elaborar o plano de lutas.
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