O
Mapeamento Cultural do Ceará foi lançado na noite desta quinta-feira,
14/5, no Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com a
participação do secretário da Cultura do Estado do Ceará, Guilherme
Sampaio, do secretário adjunto, Fabiano dos Santos Piúba, da
coordenadora metodológica do Mapeamento e ex-secretária de Cultura do
Estado Claudia Leitão e do representante da Petrobras/Lubnor Luiz
Antonio Simonetti, além do coordenador do projeto, Leandro Guimarães, da
Associação de Circos e Artistas do Nordeste (Ascan), proponente do
projeto.
O projeto
conta com apoio da Secult, por meio da Lei do Mecenato, com patrocínio
da Petrobras, mediante renúncia fiscal. O secretário Guilherme Sampaio
parabenizou todos os envolvidos, desejou bom trabalho à equipe do
Mapeamento, reiterou a disposição da Secult em colaborar com o projeto e
destacou a importância de um levantamento abrangente e atualizado das
expressões culturais de todo o Ceará. A noite teve apresentações da
Orquestra Instituto Beatriz e Lauro Fiuza e do Quarteto de Cordas da
Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho.
"Pra
nós é uma circunstância muito bem-vinda começarmos o governo
com o início desse projeto. O mapeamento é uma base extremamente
importante para as políticas públicas. Mapear implica identificar,
marcar, ver os relevos, ver as
formas. É muito importante enxergar essa riqueza simbólica da
cultura cearense, na extensão que ela tem", destacou o secretário
Guilherme Sampaio.
"O mapeamento tem essa função objetiva de identificar
artistas, produtores, gestores, patrimônio material, imaterial. Tudo isso
constitui uma base de dados fundamental não só pras políticas de cultura, mas
pros agentes cultuais de forma geral. O mapeamento vai evidenciar a dimensão da cadeia econômica da cultura no
Estado do Ceará", acrescentou.
"Não
temos no País a dimensão dessa cadeia, perfeitamente
mensurada. E o mapeamento vai fazer isso em mum momento muito oportuno,
na gestão do governador
Camilo Santana, que se comprometeu em destinar 1,5% do orçamento do
Estado da cultura, mas sobretudo se
comprometeu em dar um novo lugar, um novo posicionamento dos esforços da
política cultural no desenvolvimento do Ceará", ampliou.
"Essa é a tarefa que nos foi delegada pelo governador
Camilo: fortalecer a política de cultura, ter uma presença mais ativa nas
cidades do Interior do Ceará, quando ainda há uma concentração muito forte das políticas de
cultura em Fortaleza e em algumas regiões", reforçou o secretário.
"Portanto,
é muito bem-vinda essa iniciativa, neste momento
em que, sobretudo em primeiro ano de governo, nos dedicaremos a
atualizar a
legislação relativa ao Sistema Estadual de Cultura, ao Fundo Estadual de
Cultura, ao próprio Mecenato, dando passos estratégicos
para termos como legado uma estrutura consistente para as políticas
culturais. Entre elas, a realização do primeiro concurso público para a
Secretaria da Cultura, que espero que se concretize até 2016, nos 50
anos da Secretaria", complementou Guilherme
"Um projeto como esse com certeza vai dar muitos frutos ao nossos Estado. Pretende fazer um mapemento do patrimônio material, imaterial, edificações, um retrato bem acurado do nosso Estado e que sirva de modelo também esse projeto pra outros estados do País", ressaltou.
Mapeamento Cultural: 184 municípios
O Mapeamento Cultural
do Ceará incluirá uma extensa pesquisa, abrangendo os 184 municípios do
Estado, para identificar artistas, produtores culturais, articuladores,
gestores, instituições e produtos culturais. Para esse levantamento,
serão utilizadas diferentes metodologias, técnicas e ações.
Em
todos os municípios haverá mobilização e divulgação das atividades,
para que as comunidades participem de forma ativa, e será aplicada a
pesquisa, com coleta, análise, validação e divulgação dos resultados.
O
resultado deste trabalho no Ceará terá apresentação pública nas 14
macrorregiões culturais do Estado e será disponibilizado com livre
acesso em um portal na Internet, a ser criado com essa finalidade.
Segmentos e linguagens
Entre os segmentos que vão constar no mapeamento estão
artesanato, patrimônio material (edificações, sítios e parques
naturais), patrimônio imaterial (festas religiosas, festas populares,
festas civis, lendas, mestres de cultura, culinária, história e memória,
fazeres populares).
Também
manifestações artísticas modernas e eventos culturais (teatro, dança,
música, artes plásticas, artes visuais, festivais, mostras) e
equipamentos culturais (biblioteca, museu, teatro, auditórios, salas de
cinema, estádio, ginásio, boate ou casa de forró, bar com palco, clube,
livraria, loja de discos, vídeo-locadora).
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