Policiais militares foram presos em flagrante, na última quarta-feira, durante ação que terminou com troca de tiros dentro de faculdade em Fortaleza
O Ministério Público Federal (MPF) pediu, nesta sexta-feira, 15 de
maio, a prisão preventiva de quatro policiais militares envolvidos em
ação que culminou em troca de tiros na tarde da última quarta-feira, 13,
na faculdade Estácio de Sá, em Fortaleza. Os quatro PMs são suspeitos
de praticar crimes previstos em seis artigos do código penal e da lei do
tráfico de entorpecentes.
De acordo com o MPF, os PMs Rodrigo de Oliveira Lima, Roberto
Fernandes da Silva e Elano Jamidean Morais de Oliveira são investigados
pela prática de tráfico de drogas e corrupção ativa. Já o policial Higor
Kaleb Scarcella Pereira responderá pelos mesmos crimes, além de
tentativa de homicídio.
Consta do processo que os PMs Rodrigo de Oliveira Lima e Elano
Jamidean Morais de Oliveira foram presos em flagrante durante a
comercialização de substâncias entorpecentes, na tarde do último dia 13.
A prisão foi realizada por uma equipe de policiais federais que já
investigava suposta prática de tráfico de drogas por um dos acusados.
As investigações conduzidas pela Polícia Federal apontaram que
Rodrigo de Oliveira Lima seria integrante de um esquema criminoso
relacionado ao tráfico de entorpecentes, já tendo sido preso, em 2013,
pela prática de tráfico de drogas.
No momentos em que os agentes federais davam voz de prisão aos PMs
na última quarta-feira, foram surpreendidos pelo policial militar Higor
Kaleb Scarcella, que efetuou vários disparos em direção aos policiais
federais. Daí o pedido de prisão preventiva de Higor Scarcella por
tentativa de homicídio.
As investigações ainda apontaram que o PM Roberto Fernandes da
Silva utilizaria R$ 6,8 mil para corromper os agentes da Polícia Militar
que haviam flagrado o ato criminoso praticado Rodrigo de Oliveira Lima.
Segundo o MPF, a prisão preventiva dos acusados é fundamental como
garantia da ordem pública e da instrução criminal, já que, além dos
policiais Elano Jamidean Morais de Oliveira e Higor Kaleb Scarcella
Pereira terem utilizado a função pública exercida para viabilizar a
prática do tráfico de drogas, a manutenção da prisão dos réus ainda é
fundamental para a regular instrução criminal, especialmente, colheita
de provas.
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