Projeção!!! Mais uma crise fabricada na economia brasileira


Projeção da inflação retrai após 14 semanas de alta

Após quatorze semanas seguidas ajustadas para cima, a expectativa do mercado em relação à inflação para o fechamento de 2015 caiu para 8,13%, segundo o relatório Focus, divulgado, ontem, pelo Banco Central. Há uma semana, esperava-se que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) chegasse a 8,20%. Para a inflação em 2016, manteve-se a expectativa de alta de 5,60%. O documento também manteve estáveis as maiorias dos outros indicadores, que vinham apresentando piora.
Em março, a inflação oficial ficou em 1,32%, depois de avançar 1,22% em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior desde fevereiro de 2003, quando atingiu 1,57%, e a mais elevada desde 1995, considerando apenas o mês de março.
O IPCA, em Fortaleza, ficou em 1,57% no mês de março. Sendo registrada como a quarta maior do País, a inflação da capital cearense teve um aumento de 0,75%, considerada bastante relevante por economistas. A variação acumulada, nos últimos 12 meses, já está em 8,29% na Capital. Todos os índices de Fortaleza superam as médias registradas no País. A expectativa, agora, é que a inflação em Fortaleza também dê uma retraída.
Em entrevista ao jornal O Estado, na última quinta-feira (9), o economista Ricardo Eleutério Rocha destacou que a alta na inflação está dentro da expectativa do mercado financeiro para 2015. “Fortaleza, assim como no Brasil, apresentou uma taxa de inflação elevada, e Fortaleza teve um destaque negativo, porque foi a quarta maior e, assim como no Brasil, a inflação ficou acima do limite superior da meta. Essa taxa de inflação dos últimos 12 meses acima de 8% está alinhada com a expectativa do mercado financeiro. Como todos já previam, 2015 será um ano complicado, e nós só veremos, provavelmente, este número descer em meados do próximo ano”, afirmou.

Recessão
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão, na semana passada, de que haverá uma retração de 1,01% em 2015. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. Para 2016, o mercado baixou sua previsão de alta do PIB para 1%. Há uma semana, esperava-se crescimento de 1,10%.
No fim de março, o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 0,1% em 2014. Em valores reais, a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52 trilhões, e o PIB por pessoa (per capita) caiu a R$ 27.229,00. Esse é o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%.

Juros
Após o Banco Central ter subido os juros para 12,75% ao ano no início de março, o mercado manteve sua expectativa para a taxa Selic, na semana passada, em 13,25% ao ano para o fim de 2015. Para o fechamento de 2016, a estimativa dos analistas permaneceu em 11,5% ao ano.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos predeterminados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.

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