Opinião

Comunista, não! Empreendedorista!
Mauro Santayana

Ao contrário do que afirmam, na internet, os hitlernautas, o Brasil não está cada vez mais “comunista”, mas, a cada ano que passa, ainda mais “capitalista”.
Não bastasse a força do capital tupiniquim, que se traduz em alguns dos maiores bancos e algumas das maiores empresas alimentícias e de infraestrutura do mundo - estas últimas sob ameaça de quebra devido às consequências não judiciais da operação  Lava a Jato - o país marca nova posição no âmbito da livre iniciativa, provando que o ambiente de negócios não anda tão mal quanto parece.
A mais nova pesquisa do GEM - Global Entrepreneurship Monitor - coloca nosso país na primeira posição do ranking mundial de empreendedorismo, à frente tanto de parceiros do BRICS, como de nações do chamado “primeiro mundo”.
Três em cada 10 cidadãos entre 18 e 64 anos de idade já são donos, no Brasil, do seu próprio negócio, ou estão envolvidos, atualmente, com a constituição de uma empresa.
Na última década, que os adversários do governo poderiam chamar de “vermelha”, a taxa de empreendedorismo cresceu de 23% para 34,5%.
Com isso, nosso país saltou, nesse aspecto, para a primeira posição do mundo, deixando para trás a China (26,7%), a Índia (10,2%), a África do  Sul (9,6%) e a Rússia (8,65) e países “desenvolvidos”, como os EUA (20%), a Inglaterra (17%), o Japão (10,5%) a Itália (8,6%) e a França (8,15).
Quais foram as razões para isso?
O barateamento e a expansão do crédito e do consumo; um aumento de mais de 400%, do PIB, em dólares, desde 2002;  a multiplicação do salário mínimo e da renda per capita; a determinação e a coragem do empreendedor brasileiro e o trabalho de instituições - como o Sebrae e o BNDES - voltadas para o fortalecimento de micro e pequenas empresas. 

Mauro Santayana é jornalista e meu amigo.

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