Ninguém lembra quem levou o IFCE para Acarau, porem...


De Acaraú para os EUA: Aluno brilha em universidade
O Ceará continua a produzir talentos acadêmicos, e a trajetória do jovem Felipe Sousa, estudante do curso de Licenciatura em Física do campus de Acaraú do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), é a prova disto. Nessa quarta-feira, 22, o estudante recebeu, das mãos do reitor da instituição, Virgílio Araripe, certificado emitido pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, em reconhecimento pelo excelente desempenho do estudante no intervalo de agosto de 2013 a dezembro de 2014, período em que o aluno fez intercâmbio pelo programa Ciência Sem Fronteiras.
Para o aluno de Acaraú, cidade que fica a cerca de 260 quilômetros de Fortaleza, o reconhecimento não é só motivo de satisfação, como também de estímulo à continuidade de seus estudos acadêmicos: “Sem dúvida, esse reconhecimento me ajudará bastante em minha vida acadêmica, sendo importante quando eu pleitear, após minha formatura, uma vaga de Mestrado ou Doutorado”, relatou.
Felipe Sousa destacou a gama de conhecimento adquirida no período de um ano e meio que passou no exterior. “Aperfeiçoei o meu inglês, troquei experiência com estudantes de outros recantos do mundo, além de ter tido contato com outras culturas e costumes, o que foi enriquecedor não só à minha formação, como também para a minha vida”, destacou.
Trajetória
de Felipe
Felipe estudou no Ensino Fundamental e no Ensino Médio em escola pública e é de origem humilde, sendo o pai autônomo e a mãe dona de casa. No entanto, suas dificuldades não foram limitadoras na sua busca para vencer na vida. O discente não só conseguiu garantir uma vaga no IFCE, como passar numa seleção do programa Ciência sem Fronteiras para intercâmbio nos Estados Unidos. “Não precisa ser um nerd para se destacar na vida, basta ter força de vontade e correr atrás”, declarou. A mãe de Felipe, a dona de casa Elizabeth de Araújo, declara seu orgulho pelo filho e as saudades que sentiu no período em que o discente esteve no exterior. “A gente ficou com o coração apertado, mas sabia que era para o bem dele, então ficamos felizes com ele”, disse.

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