Dilma e Obama vão se encontrar neste sábado (11), às margens da cúpula
das Américas, por volta das 15h30 locais (17h30) em uma sala no centro
de convenções.
A última vez que Obama e Dilma se reuniram foi durante a reunião do G20 na Austrália em 2014.
Um dos focos do encontro será a meta do Brasil de intensificar as relações comerciais com os EUA.
O Brasil ainda mantém um déficit comercial de US$ 7,9 bilhões com os EUA e quer aumentar suas exportações neste momento.
Os EUA são um parceiro comercial importante, porque compram principalmente manufaturados.
Uma das ideias é tentar ampliar o acordo econômico que os dois países têm desde 2011.
Dentro do governo, há uma divisão. Parte acredita que Dilma deve
mencionar o episódio da NSA para ouvir algum tipo de pedido de
desculpas. Para outros, o episódio já se esgotou.
"Essa questão não está colocada (pedido de desculpa de Obama a Dilma por
espionagem). Há uma disposição do governo norte-americano,
naturalmente, de não repetir essas questões. E nós estamos convencidos
que isso, no momento, basta", disse na sexta-feira o assessor
internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Mas Dilma espera algum gesto de Obama sinalizando que os EUA consideram o
Brasil um país importante não apenas regionalmente, mas globalmente, e
que é considerado um "parceiro confiável".
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