Cidades promovem ações de incentivo à prática de exercícios
Cerca de 90 municípios realizarão ações para
melhorar a alimentação e reduzir o sedentarismo no Brasil. No país, 49%
da população adulta é inativa
Cerca de 90 municípios realizarão ações para melhorar a alimentação e reduzir o sedentarismo no Brasil. No país, 49% da população adulta é inativa
“Da
saúde se cuida todos os dias”, esse é o tema da campanha do Ministério
da Saúde que marca as ações em comemoração ao Dia Mundial da Atividade
Física, lembrado neste domingo (6). Ao todo, 90 municípios promoverão
uma série de atividades com o objetivo de chamar a atenção da população
brasileira para a importância da prática regular de exercícios, como
forma eficaz de evitar doenças e mortes. O sedentarismo está fortemente
relacionado ao aparecimento de doenças como o excesso de peso,
obesidade, diabetes e hipertensão que hoje afetam 49% da população
brasileira.
O
tempo gasto em comportamentos sedentários está fortemente relacionado a
problemas de saúde. De acordo com estimativa da Organização Mundial de
Saúde (OMS), pessoas sedentárias têm entre 20% e 30% de aumento do risco
de mortalidade, em especial por doenças crônicas. Por isso, a prática
regular de atividades físicas é fundamental para manter corpo e mente
saudáveis.
Além
dos municípios, a partir deste domingo, oito capitais realizarão ações
com foco em promoção da atividade física: Belo Horizonte (MG), Aracaju
(SE), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Porto Velho (RO), Salvador (BA),
Brasília (DF) e Recife (PE). A ideia é sensibilizar a população sobre a
importância de promover hábitos saudáveis de vida, como manter uma
alimentação saudável e praticar exercícios pelo menos três vezes por
semana.
Durante
os eventos, serão realizadas práticas corporais e de lazer, como
caminhada, passeio ciclístico, jogos e dança, práticas de alimentação
saudável, de higiene e saúde bucal, de consumo de cigarro, álcool e
drogas, de violência e acidentes e distribuição de material educativo.
SEDENTARISMO – Segundo
dados do Ministério da Saúde (Vigitel - Vigilância de Fatores de Risco e
Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), em 2013,
33,8% da população adulta das capitais praticavam exercícios. O índice é
maior que o de três anos atrás (33,5%), o que aponta para uma tendência
de aumento deste hábito.
A
prevalência da inatividade física em pessoas acima de 18 anos é um dos
indicadores utilizados pelo Ministério para monitorar fatores de risco
para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como câncer,
hipertensão e diabetes. De acordo com dados de um estudo divulgado em
2012 pelo periódico The Lancet, o sedentarismo já responde pela redução
da expectativa de vida da humanidade de forma tão significativa quanto o
tabagismo e a obesidade. São estimadas cinco milhões de mortes por ano
em todo o mundo por conta do sedentarismo.
Esse
levantamento traçou um perfil da prática de atividade física no mundo e
apontou que, no Brasil, 49% da população está inativa, ou seja, realiza
menos de 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana. A
pesquisa ainda revelou a situação de inatividade física de outros
países como Argentina 68,3%, Congo 48,6%, Emirados 62,5%, Estados Unidos
40,5%, México 37,7%, Portugal 51% e Japão 60,2%.
Entre
as ações do Ministério da Saúde para incentivar a prática de atividades
físicas e hábitos saudáveis na população, está o Programa Academia da
Saúde. A iniciativa possibilita a implantação de polos com
infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a
promoção de modos de vida saudáveis. O Programa está implantado em todos
os estados brasileiros, em um total de 2.857 municípios.
FORTALEZA
Local: Praça do Ferreira (localizada no centro da cidade)
Data: 7 de abril
Atividades: orientações sobre os dez passos da alimentação saudável, atividades educativas sobre os fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis, além de recomendações de atividade física.
Data: 7 de abril
Atividades: orientações sobre os dez passos da alimentação saudável, atividades educativas sobre os fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis, além de recomendações de atividade física.
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