Tá na hora da moçada da bala mostrar-se fora do palanque. Ou continuar em outro.

Já passa de 300 deputados na Frente Parlamentar da Segurança Pública
Diante da favorável composição parlamentar ao debate sobre o tema, a recentemente lançada Frente Parlamentar da Segurança Pública (FPSP) promete ter grande destaque na Câmara dos Deputados.
Contando com “campeões de votos” em cinco estados do país (PA, DF, CE, GO e RJ), sua composição já tem a adesão de mais de 300 deputados federais de diversos partidos. Tal demanda sugere simetria entre parlamentares e o anseio de grande parte da população brasileira por mudanças nessa área.
De acordo com o presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (ANIAM), Salesio Nuhs, com a recriação da Frente, os assuntos relacionados à segurança pública terão maior visibilidade e, consequentemente, um encaminhamento mais assertivo. “Com isso o Brasil cria uma expectativa de que seja feito algo além das campanhas de desarmamento, como política de segurança pública, e que assuntos como a periodicidade da renovação dos registros e o excesso de burocracia para aquisição de arma de fogo, sejam corrigidos”, afirma.
Entre os principais assuntos previstos para o debate estão: a valorização das forças de Segurança, a maioridade penal, o Estatuto do Desarmamento e a renovação periódica do registro de armas de fogo.
Para o deputado federal e presidente da frente parlamentar, Alberto Fraga (DEM-DF), com o conhecimento dos parlamentares, será possível encontrar uma alternativa para frear o crescimento da violência. Outro passo importante, segundo Fraga, é debater e articular a tramitação de Projetos de Lei sobre Segurança Pública, para que seja dada a devida atenção e importância que merecem.
“Depois de instalar a Frente, estamos organizando os coordenadores estaduais e os presidentes de cada uma das cinco regiões. Isso será finalizado nos próximos dias. Depois, vamos começar as atividades nos Estados. Iniciaremos em São Paulo, na Assembleia Legislativa, onde ouviremos a população, sobretudo as que foram vítimas de violência. Nós queremos ouvir o povo, em seus principais objetivos e anseios, pra gente votar as proposições que realmente são importantes para a sociedade”, afirma.
Certo é que os debates prometem decisões acaloradas e acirradas, afinal tratarão de assuntos polêmicos, porém tão necessários na atualidade.

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