Seminário sobralense pra turma do grampo

Reinserção social de jovens cumprindo penas em regime aberto é tema de seminário

Em evento realizado nesta quinta-feira (26), a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à extrema Pobreza (Seds) de Sobral reuniu representantes do poder público e da sociedade civil durante o I Seminário Municipal das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. O encontro foi direcionado para a discussão e o planejamento de medidas de reinserção de jovens e adolescentes que estejam cumprindo penas em regime aberto, por meio de prestação de serviço à comunidade ou em liberdade assistida.

Coordenado pelo Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS) do município, o evento contou com a presença do prefeito Veveu Arruda, da vice governadora Izolda Cela, representantes da Secretaria de Educação do Estado, da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, da Polícia Civil, da OAB de Sobral, da Universidade Estadual Vale do Acaraú, da Promotoria da Infância e da Juventude, da
Diocese de Sobral e representantes de igrejas evangélicas, entre outros.

Veveu Arruda destacou o trabalho preventivo que a Prefeitura de Sobral vem fazendo desde a primeira infância, “hoje dispomos de seis centros de educação infantil (CEI) no nosso município, estrutura que atende a 35% da demanda da rede de proteção à primeira infância (0 a 3 anos). A média brasileira é 25%. Queremos chegar a 65% com a construção de mais 14 CEIs”.

Para a vice-governadora Izolda Cela, “Governo do Estado e municípios devem trabalhar juntos para que possam enfrentar este problema com uma perspectiva de sucesso e assim fazer cumprir a lei, além de possibilitar que esses jovens tenham um projeto de vida, uma nova chance”.

Ainda durante o encontro, foi criado um comitê gestor para acompanhar a execução do Plano Municipal de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de Sobral. “O plano é composto pelas estratégias metodológicas, pelo diagnóstico situacional do município e as estratégias de ação que devem executar as atividades a serem desenvolvidas no prazo de dez anos”, explicou a coordenadora do Creas, Nara Luiza Mota.