Negócio faz parte
O caro leitor acredita que franquia é uma loja que segue determinados
parâmetros ditados pela cabeça da rede, paga uma taxa por isso e ganha
ao expor um nome já consolidado? Que nada! Bom mesmo é franquia de
partido político. Com base numa legenda já existente, que fornece
estrutura e pessoal, abrem-se outros partidos, ganha-se acesso ao farto
dinheiro do Fundo Partidário; ao tempo de TV, que pode ser oferecido ao
candidato, digamos, ideologicamente mais aceitável; ao lucrativo espaço
para abrigar dissidentes.
Os partidos já montados articulam a formação de mais oito legendas: o
PSD, de Gilberto Kassab, recria o PL; Valdemar Costa Neto, do PR, livre
enfim das celas da Papuda, monta para si o MB e o PMP; o PRB, da Igreja
Universal, fabrica dois genéricos, mais o Partido Militar; o PEN forma o
PEP, e o PR quer apenas mais um partido.
O Governo tem toda a razão: só os pessimistas dizem que os negócios estão parados.
Nessa o CB de superou.
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