Camilo é um pidão


Ministro admite que não tem atendido pedidos de Camilo
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, assegurou, ontem, no Palácio da Abolição, ao participar da solenidade de acolhimento de cerca de 120 médicos que vão atuar em 11 municípios do Ceará, por meio do Programa Mais Médicos que, mesmo com a crise econômica no Brasil, recursos à atenção básica da saúde, como reforma, construção e ampliação dos postos de saúde do País, bem como do Ceará, estão garantidos. Para o Estado, o governo federal já destinou R$ 350 milhões.
“Se fosse uma peça eleitoral, nós não estaríamos nesse momento com todas as dificuldades econômicas que o País passa, com a autorização da presidente Dilma para poder fazer uma ampliação de mais de 4.000 vagas em todo o Brasil [no Programa Mais Médicos]”, disse o Chioro.
Com a baixa na economia, o ministro afirmou que o governador Camilo Santana tem sido o chefe de Estado que mais o tem procurado, com o intuito de assegurar recursos para a saúde do Ceará. “Não tenho correspondido a todas as demandas que ele tem pedido”, reconheceu Chioro.

Sem prejuízos
Em função de o governo federal ter apertados as contas em razão da crise econômica, Chioro foi enfático e afirmou que a crise não afetará a atenção básica, em função de os aportes terem sido garantidos no primeiro governo de Dilma. “Temos, hoje, 26 mil unidades básicas de saúde sendo reformadas, construídas e ampliadas com recursos já liberados nos quatro primeiros anos do governo da presidente Dilma. Temos um compromisso ao longo dos próximos quatro anos de fazer a reforma, ampliação e construção de mais 13 mil postos de saúde”, ressaltou.
Com os recursos garantidos, o ministro afirma que com a infraestrutura adequada nos 40 mil postos de saúde do Brasil, os profissionais terão melhores condições para realizar os trabalhos, como também a população seja atendida com qualidade. “Todos os recursos são transferidos pelas prefeituras, e são as prefeituras que têm a responsabilidade de fazer”, acrescentou.

Mais médicos
Com relação ao ingresso de novos médicos no Programa, Camilo ressaltou que é um grande passo para universalizar o acesso  aos postos de saúde do Estado.
Comedido com relação à crise financeira, o governador Camilo Santana que já cortou 20% dos gastos na saúde do Estado, afirmou que a área, assim como a educação e segurança pública, tem sido sempre debatidos não só com os secretários, mas com as prefeituras e o governo federal.  

Prefeitos
Quanto à cobrança dos prefeitos com relação à destinação de mais recursos para a saúde, Camilo respondeu que os prefeitos receberam um aumento no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o que pode minimizar os efeitos da crise. “É claro que quando a economia ela cresce menos, há um impacto não só nos municípios, mas nos Estados. Mas vai haver uma nova discussão sobre o Pacto Federativo, e os municípios estão se reunindo e se preparando para uma marcha em Brasília, com o intuito de reivindicar algumas questões”, pontuou.

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