Artistas e produtores cearenses dialogaram com o ministro da Cultura, Juca Ferreira

A tarde desta terça-feira, 10/3, foi de diálogo direto entre artistas, produtores, educadores, articuladores e gestores culturais cearenses e o ministro da Cultura, Juca Ferreira, no auditório João Frederico Ferreira, da Assembleia Legislativa. A convite do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), o ministro participou do programa “Diálogos Culturais”, da Secult, em edição compartilhada com o programa “Roda de Conversa”, do MinC, respondendo perguntas, debatendo sugestões e propostas e também acolhendo críticas apresentadas pela comunidade artística e por representantes das mais diversas expressões do campo da cultura.

O diálogo com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o secretário da Cultura do Estado do Ceará, Guilherme Sampaio, que nesta terça-feira entregaram à Assembleia Legislativa a proposta do novo Plano Estadual de Cultura, contou com centenas de participantes, presencialmente e através de transmissão online e pela emissora de TV do Poder Legislativo.

Em sua fala inicial, o ministro Juca Ferreira destacou a riqueza da cultura cearense, dizendo-se impressionado e citando como exemplos as experiências que conheceu nesta segunda-feira, na região do Cariri, onde visitou espaços como a Fundação Casa Grande e o ateliê de Mestre Espedito Seleiro, em Nova Olinda, e a Sociedade Lírica do Belmonte, no Crato.

“Os cearenses devem levar cada vez mais para o Brasil a força da sua arte e da sua cultura”, conclamou, destacando a importância do momento de diálogo direto com a população, para formulação das políticas culturais. Ao longo das atividades no Ceará, Juca Ferreira destacou o compromisso de modificar a legislação federal de incentivo à cultura, com a lei do Procultura (atualmente em tramitação no Congresso Nacional) substituindo e aperfeiçoando a Lei Rouanet.

O objetivo, de acordo com o gestor, é garantir uma divisão mais democrática dos recursos entre todos os estados brasileiros e assegurar que a seleção dos projetos culturais seja, de fato, pública, e não realizada pelos setores de marketing das grandes empresas, que apoiam preferencialmente projetos de grande visibilidade no circuito comercial e no eixo Rio-São Paulo.

O ministro também se comprometeu a retomar e reforçar o Programa Cultura Viva, dos Pontos de Cultura (iniciativas culturais da sociedade civil espalhadas por todo o Brasil, reconhecidas e apoiadas pelo ministério e pelos governos estaduais). Resolver pendências jurídicas dos atuais Pontos e garantir o repasse de recursos devidos é prioridade, segundo Juca Ferreira, que destacou a presença da secretária nacional de Cidadania e Diversidade Cultural, do MinC, Ivana Bentes, diretamente responsável por essa tarefa.

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