Icasa não sai da segundona

STJD absolve Icasa, e tabela da Série B do Brasileirão não é modificada

Tribunal decide pela prescrição do caso time, que havia sido excluído da Segundona. Interessado, América-MG sonhava em obter vaga na Série A com punição do clube

Por Rio de Janeiro
América-MG x Icasa, pela Série B (Foto: Reprodução / Premiere FC)Duelo entre América-MG e Icasa: time cearense teve punição prescrita, e mineiros veem sonho da Série A ir embora (Foto: Reprodução / Premiere FC)
A tabela final da Série B não irá se alterar. Na manhã desta quinta-feira o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu pela prescrição da pena imposta pela Quarta Comissão Disciplinar ao Icasa, que puniu o clube em agosto com a exclusão da competição. Portanto, o Verdão do Cariri foi absolvido, seus pontos conquistados foram mantidos, e nenhuma alteração na classificação final da Segundona será feita. O julgamento do caso chegou a ser adiado duas vezes e aconteceria em 2015, mas o tribunal resolveu julgar o caso ainda neste ano.
O time cearense havia sido punido por ter recorrido à Justiça comum antes de esgotadas todas as instâncias da Justiça Desportiva. No início do ano, o Icasa alegou escalação irregular do volante Luan, do Figueirense e pleiteou um lugar na elite do futebol brasileiro. O caso foi arquivado no STJD, e a diretoria da equipe alviverde partiu para a Justiça comum. O clube chegou a conseguir para disputar a Série A, mas a CBF logo conseguiu cassá-la.   
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O auditor relator do processo, Miguel Cançado, votou pela prescrição da pena e contra a exclusão do Icasa da Série B. Ele entendeu que houve a prescrição da pena e que por isso era a favor da extinção do processo. Acompanharam o voto do relator os auditores Gabriel Marciliano, Wagner Madruga e o vice-presidente, Ronaldo Botelho Piacenti, que presidiu a sessão. O ex-presidente do STJD, Flávio Zveiter, e o auditor Paulo Salomão divergiram do voto do relator.
América-MG e Avaí tentaram entrar no processo como terceiros, mas o auditor relator do processo, Miguel Cançado, indeferiu os pedidos. O Coelho mineiro era quem mais interessado no caso. Se a exclusão do Icasa fosse confirmada, as outras equipes poderiam perder os pontos obtidos diante do time cearense. Outra possibilidade seria conceder vitórias por W.O. a todos os adversários da equipe de Juazeiro do Norte. Nos dois cenários, o América-MG seria o novo quarto colocado, e o Avaí cairia a sétima posição.  
Mineiros e catarinenses levaram advogados e seus presidentes, Nilton Macedo Machado, do Avaí, e Marcos Salum, para acompanhar o julgamento. Os presidentes da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto Filho, e da Federação Mineira de Futebol, Castellar Neto, também estiveram presentes no tribunal. Antes de embarcar para o Rio de Janeiro, Delfim Peixoto, que será o próximo vice-presidente da CBF, postou em uma rede social uma imagem de um Papai Noel vestido de azul e disse para que os torcedores do Avaí ficassem tranquilos. 

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