Opinião

INVESTIDOR ESTRANGEIRO NÃO DÁ "BOLA" PARA A "CRISE" E SEGUE APOSTANDO FIRME NO BRASIL
 Enquanto, aqui dentro, refém da síndrome da “crise” e do “fim do Brasil”, muita gente está com medo de fazer negócios ou adiando investimentos, os estrangeiros, menos afeitos à imprensa local e aos comentários nos portais da internet, continuam apostando firme na segunda economia das Américas e sétima maior do mundo.
A Comissão Econômica para a América Latina, informa que, até setembro, o IED - Investimento Estrangeiro Direto, caiu em cerca de 28%, em média, no continente, com destaque negativo para o México (- 18%), tido como o “queridinho” dos mercados. Enquanto isso, ainda segundo a CEPAL, o Brasil foi o único país em que cresceu o Investimento Estrangeiro Direto - acima de 8% - que deverá se manter em um patamar superior aos 60 bilhões de dólares até dezembro, sem queda expressiva com relação aos últimos anos.

Segundo informa o “Valor Econômico”, as estatísticas do Banco Central mostram que os investidores nacionais e estrangeiros reagiram de forma bem distinta quanto a um segundo mandato para Dilma Roussef.

Se o investidor local, no período eleitoral e pós eleitoral, tirou dinheiro do país, os estrangeiros - certamente motivados pelo fato de o Brasil ter voltado a ter superávit primário no mês passado, ainda ter reservas acima de 375 bilhões de dólares, com uma dívida líquida pública de apenas 33% do PIB, e por recomendações de compra de ações como as da Petrobras, feita pelo Deutsche Bank, há alguns dias - apresentaram forte aporte em IED e na compra de títulos públicos e ações, com ingresso conjunto, no país, de mais de 11 bilhões de dólares em outubro.

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